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ABERTO DO BRASIL FOI UM SUCESSO

Por CBTM

17/04/2007 15h57


A 19ª edição do Aberto do Brasil, etapa verde-amarela do Circuito Mundial de Tênis de Mesa, foi um sucesso. Pela primeira vez em Belo Horizonte, o evento chamou a atenção de atletas e personalidades do esporte pela excelência. Disputado na arena principal do Minas Tênis Clube, o Aberto do Brasil 2007 teve a participação de algumas das maiores estrelas do tênis de mesa. O domínio asiático da competição, com Japão e Hong Kong consagrando-se campeões do torneio individual, não frustrou os brasileiros, que fizeram do evento mais um teste para os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em julho. 

Em quatro dias de disputa, cerca de 3,5 mil alunos da rede estadual de ensino de Belo Horizonte, além de alguns milhares de expectadores, puderam ver de perto e aprender um pouco mais sobre o tênis de mesa. Com 171 participantes de 24 países, entre eles potências como Japão, Hong Kong, Cingapura e Alemanha, o nível técnico foi altíssimo. Para o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo, a ação promovida pela Federação Mineira, que durante o último mês visitou 57 escolas, sendo sete da rede CEFET MG e SESI, e apresentou o esporte para 60 mil crianças e adolescentes, foi fundamental. 

"Cada criança que esteve no Aberto do Brasil pôde conhecer melhor o nosso esporte. Uma vez por ano temos a oportunidade de ver os melhores do mundo jogando e uma ação como essa vai gerar, no futuro, um atleta que poderá estar um dia jogando neste mesmo evento. Belo Horizonte e o governo de Minas Gerais estão de parabéns. Nunca o tênis de mesa foi tão bem recebido como foi aqui. Esta arena é belíssima e não deve nada a qualquer mundial ou olimpíada. Eu, como mineiro, me sinto realizado em poder trazer para meu estado um torneio desse nível", disse Alaor Azevedo. 

Recordista de medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos, Hugo Hoyama sonha escrever seu nome na história no Pan do Rio. Se mais uma vez subir no lugar mais alto do pódio, Hoyama será o brasileiro com o maior número de ouros em pans. Aos 38 anos, Hugo se surpreendeu com o carinho do público mineiro. 

"Fazia tempo que não via um torneio com um público tão bom. A cada ponto que fazíamos, eles correspondiam na arquibancada. Foi fantástico. Espero que cada criança que esteve no Aberto do Brasil tenha voltado para casa com vontade de jogar. Essa é a magia do nosso esporte. E espero um dia estar na arquibancada torcendo por elas", afirma Hoyama, o mais procurado pelos fãs para autógrafos e fotos. 

Brasileiro mais bem colocado no evento, o cearense Thiago Monteiro terminou entre os oito melhores da competição. Acostumado a conviver com as estrelas internacionais, ele relatou que os estrangeiros se impressionaram com o excelente público que acompanhou os jogos. 

"Eles me diziam: vocês não são o país do futebol? O que esse povo todo está fazendo aqui? Eles gritam a cada ponto como se fosse gol. Achei engraçado e disse que eles estavam tendo só um aperitivo do que serão os Jogos Pan-Americanos. Espero voltar ano que vem e ver essa torcida novamente", conta Thiago Monteiro. Seis brasileiros, aliás, tiveram a oportunidade de mostrar a comissão técnica que merecem estar no Pan: Thiago Monteiro, Cazuo Matsumoto, Gustavo Tsuboi, Mariany Nonaka, Karin Sako e Carina Murashige. 

"O Aberto do Brasil teve poucos adversários diretos do Pan, mas foi importante para os atletas ganharem um pouco mais de confiança. Não estamos apenas observando o resultado, mas também o lado psicológico e a atitude de cada um deles. Para mim o mais importante foi a experiência que fiz no torneio de duplas. Foi interessante a formação com o Thiago Monteiro e o Gustavo Tsuboi. O Thiago, particularmente, esteve muito bem e na vitória pelas oitavas-de-final sobre o Kiji Matsushita, do Japão, mostrou que está 100% recuperado. Sem contar que venceu um jogador que tem um estilo de jogo muito parecido com o Lin Ju República Dominicana) e o Liu Song (Argentina)", analisou Wei Jianren, técnico do Brasil. 

Maior estrela internacional da competição, a japonesa Ai Fukuhara pode ser comparada ao nosso Ronaldinho Gaúcho. No Japão, a jogadora é tão conhecida como nosso craque e mal pode andar nas ruas. Sempre sorridente e atenciosa com o público, ela vai levar para casa uma lembrança muito positiva do Brasil. 

"Esta é a minha segunda vez no Brasil e a primeira em Belo Horizonte. Foi muito bom. Fiquei um pouco triste de não ser campeã, mas tudo bem", disse, relevando que vai levar para casa alguns saquinhos de milho para pipoca: "Eu adorei. Nunca tinha comido", conta, rindo. No fim, uma saudação num esforçado português: "Oi, Brasil!". 

 

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