Por CBTM
O presidente da Federação Gaúcha de Tênis de Mesa, João Carlos Irigoyen, assumiu a Coordenação Nacional de Veteranos da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) na Assembléia Geral Ordinária, realizada há três semanas, na sede da entidade.
Leiam, a seguir, a primeira parte da entrevista com Irigoyen.
1) Qual sua opinião sobre a Assembléia realizada pela CBTM? Foi útil para sua Federação em que assuntos?
Uma assembléia é fundamental para o Tênis de Mesa como um todo, pois é o momento que propicia todos os presidentes reunidos a debater as estratégias, considerando as peculiaridades de cada estado - suas dificuldades, principalmente. Através disto, construir acessos para o desenvolvimento de nosso esporte, nos estados e, conseqüentemente, no país.
2) O que espera fazer pela categoria na coordenação da área?
Aceitei o convite para a Coordenação Nacional de Veteranos por dois motivos. Em primeiro, porque vi que a CBTM começa a enxergar esta categoria com outros olhos e quer que a mesma seja valorizada. O que é importante, pois se os jovens estão escrevendo a história do nosso esporte, os veteranos já o fizeram. Como exemplo de que a CBTM quer esta valorização, cito dois eventos já confirmados: o Aberto de Veteranos do Brasil, em 2007, Fortaleza, e o mega-evento que é o Mundial da categoria, no Rio de Janeiro, em 2008.
E em segundo lugar, porque creio que possamos ter uma categoria forte e representativa.
3) Quais serão as primeiras medidas a serem realizadas?
Como aceitei este cargo não pelo título, e sim para exercê-lo, vou procurar participar de eventos pelo país e fazer reuniões com os veteranos para chamá-los a ter uma participação mais efetiva e, conseqüentemente, uma melhor representatividade. Não poderia de maneira alguma, neste trabalho, me esquecer do estado de São Paulo, onde há um número expressivo de mesatenistas veteranos, mas que praticamente não participam de eventos como Copa Brasil e Campeonato Brasileiro.
Isso é uma pena, pois lá temos atletas da maior expressividade do Tênis de Mesa. Precisamos resgatá-los e, principalmente, valorizá-los. No Norte e Nordeste, temos excelentes atletas, estes já mais participativos. Cito alguns como Bianor, Chiquinho, Ednaldo, Galindo, Domingos e o meu exemplo, que é o Sr. Messias.