Notícia

TSUBOI EM KUWAIT E CATAR

Por CBTM

25/03/2008 09h00


Na semana de 17 a 21 de março, os brasileiros Thiago Monteiro, nº 85, e Gustavo Tsuboi, nº 156, disputaram dois Pro Tour: Abeto do Kuwait e Aberto do Catar. O paulista Tsuboi conta como foi sua participação nos dois torneios que serviram de preparo para os dois componentes da Seleção Brasileira.

 

- Joguei o primeiro jogo contra um coreano que joga muito bem, porém ele participa de poucas competições internacionais e não possui ranking mundial elevado. Ele saca muito bem, eu não conseguia receber bem, dando muita chance para o adversário atacar primeiro.

 

- Eu só havia testado as mesas no local de treinamento, com isso estranhei muito a mesa no local de competição em minha estréia. Eu realizava bons serviços, porém não conseguia efetuar bons ataques de terceira bola. Cometi muitos erros não forçados que não costumo errar, isso abalou meu psicológico e minha confiança.

 

- Depois ainda ganhei de um atleta da República Checa, classificando em segundo lugar no meu grupo. Na rodada knock out após o grupo, ganhei de um jogador da Arábia Saudita e garanti uma vaga na chave principal do evento.

 

- No sorteio cai com o Dimitri Ovtcharov da Alemanha, número 16 do mundo. Eu estava animado para esse jogo, pois no Aberto do Brasil de 2007 fiz um ótimo jogo contra ele e tive oportunidade de ter feito um jogo mais duro quando estava 1 a 1 em sets, 9 a 7 a meu favor e em um momento de breve azar levei 2 redinhas seguidas, não conseguindo abrir um set de vantagem.

 

- Porém, infelizmente, não me recuperei do mau início do torneio e acabei não conseguindo impor meu estilo de jogo e manter um bom nível de concentração contra o alemão. Notei que seu serviço teve uma leve mudança na variação dos efeitos, está mais difícil de receber bem. concentração dele estava superior a minha. Não tive chances de fazer um bom jogo, pois meu corpo e mente não respondiam como eu queria.

 

- Já no Pro Tour do Catar, chegamos dois dias antes e tivemos oportunidade de adaptar melhor ao local de jogo. Considerando que a premiação do evento era mais alta que no Kuwait, o nível dos atletas também estava mais forte. No Kuwait eu fui cabeça de chave e no Catar fui número dois no meu grupo. Ganhei meus três jogos do grupo e classifiquei em primeiro.

 

- A vitória mais importante foi contra o coreano Lee Jin Kwon, 117º do mundo. Devido a algumas oportunidades que tive de competir internacionalmente, eu já havia reparado nos estilo e maneira que ele joga. Senti que poderia surpreender se conseguisse impor meu estilo de jogo.

 

- Como todo coreano, ele também sacava muito bem, é difícil de saber se vem lateral por cima ou por baixo, porém consegui receber bem com recepções baixas ou haraos rápidos que davam chance de eu continuar atacando. Fiz boas variações de efeitos e locais dos meus saques, ele estranhou bastante, dando bastante oportunidade de eu atacar primeiro que ele.

 

- Consegui manter um jogo agressivo, sempre pressionando o adversário, não dando tempo de ele acostumar com meu jogo. Felizmente minha concentração estava muito boa e consegui jogar como queria.

 

- No sorteio cai com o Cristian Suss da Alemanha, 38º do mundo. Acho que tive sorte de cair contra ele em meio de vários outros chineses muito fortes. Fiquei bem ansioso em jogar contra ele novamente, pois eu já havia vencido um confronto em uma grande final juvenil disputada em 2002, na Suécia, por 3 a 0.

 

- Claro que muita coisa mudou para ambos, e ele está muito mais forte do que eu e que antes. Porém ele tem um estilo que "bate" com o meu, e sabia que tinha chances de vencê-lo novamente.

 

- Entrei muito bem no jogo, agressivo e atacando tudo. Minha recepção de harao estava entrando firme e ele estranhava meus saques. Depois de atacar firme de harao, a bola voltava boa para atacar agressivamente. Eu sempre tinha vantagem quando atacava primeiro.

 

- Os ataques de forehand eu conseguia bloquear ativamente de backhand, obrigando-o a passar mais a bola. Quando vinha no forehand, eu conseguia contra atacar cruzado, deslocando-o da mesa. Consegui abrir vantagem de 3 a 1 em sets, jogando solto, sem pressão. No quinto set ele passou a receber muito bem meus saques. Tive 5 a 2 e depois 6 a 3 a meu favor.

 

- No ponto que estava 6 a 4, eu ataquei primeiro e ele começou a afastar da mesa, acabei errando um ataque depois de umas cinco ou seis sequências. Esse ponto acabou fazendo muita diferença no fim do set, pois a confiança diminuiu um pouco. Ficou 9 a 9 no final desse set e acabei perdendo a oportunidade de fechar o jogo, e perdi de 11 a 9.

 

- Depois desse set, já não consegui manter o mesmo jogo rápido mais próximo à mesa, ele mudou algumas táticas que me deixou desconfortável no jogo. O jogo e os pontos ficaram mais disputados. Acabei perdendo de 12 a 10 no último set. No sétimo e último set ainda tive um match point quando fiz 10 a 9.

 

- Foi uma pena ter perdido esse jogo, porque senti que eu estava jogando bem e que tinha chances de ganhar. Mesmo assim estou contente com minha participação nesses eventos, aprendi muita coisa e pude adquirir mais experiência jogando e assistindo os melhores do mundo -.

Confederação Filiada

Parceiro Oficial

Jogo Limpo

Patrocinadores

Apoiadores

Eventos
Calendário
Área de Filiados
Desenvolvimento
Universidade do Tênis de Mesa
Escolas de Treinadores
Escolas de Árbitros e Oficiais
Escola de Gestão
Certificações




Vamos conversar?