Por CBTM
O Comitê da Mulher no Esporte, do Comitê Paralímpico Internacional, está com o sorriso estampado no rosto. O motivo é o número de árbitras de tênis de mesa que irão trabalhar nos Jogos Paralímpicos de Beijing 2008: mais de 50%.
O alto número de mulheres na arbitragem não é uma coincidência, ou algo inesperado. A coordenação técnica do tênis de mesa adaptado, Karol Ziduliak, está muito feliz com o interesse feminino e diz que quando a experiência e a educação são exatamente a mesma, a organização procura dar prioridade na escolha de mulheres.
- Esse número de árbitras é algo que nós devemos nos orgulhar. Nós estamos dispostos a mostrar que temos qualidade o suficiente -, afirma Karol Ziduliak.
Outro fato que Karol Ziduliak leva em consideração é a universalidade do movimento Olímpico. - Nós queríamos que cada região tivesse duas árbitras nos Jogos Paralímpicos -, conta. Assim, cada continente estará representado nos Jogos adaptados, no tênis de mesa. Clique aqui para ver a lista dos árbitros selecionados para as Paraolimpíadas, de 6 a 17 de setembro.
Mulheres bem representadas
Nos Campeonatos de Tênis de Mesa da Oceania e da Ásia, realizados em Seul, em novembro de 2007, havia 59 jogadoras das dez nações/territórios do conjunto de 156 atletas das 12 nações-territórios participantes.
Para todo time de suporte, incluindo técnicos, havia 14 mulheres das 54 pessoas e, ainda, o árbitro e um dos dois coordenadores de arbitragem também era mulheres.
