Notícia

'OS CHINESES NÃO SÃO INVENCÍVEIS'

Por CBTM

21/08/2007 12h04


Uma questão foi altamente discutida durante os Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro. A naturalização de chineses, visto que as duas finais do torneio individual na competição foram disputados por atletas nascidos na China.

 

Uma imagem que é símbolo desta naturalização desenfreada é o pódio dos Jogos Pan Americanos de Santo Domingo em 2003, quando o campeão o chinês naturalizado dominicano Lin Ju, que havia sido naturalizado poucas semanas antes do evento, levantou a bandeira do país ao contrário, além disto, Ju não sabia falar uma palavra em espanhol, quiçá cantar o hino.

 

O coordenador técnico da seleção brasileira, o chinês naturalizado brasileiro Wei Jianren tem uma posição bem clara sobre a naturalização.

 

- Acho que esses tipos de intercâmbio, se for bom para ambos os países, precisamos apoiá-lo. Mas não se pode apenas “comprar” atletas para ganharem medalhas nos campeonatos, e sim precisamos aproveitar as técnicas de alto nível de alguns países para incorporarmos nos nossos treinamentos e aumentar o nosso nível de treinamento. Acho que a ITTF precisar tomar algumas providencias como naturalizar apenas atletas que já moraram no pais por um bom tempo,etc. – disse Wei

 

O coordenador ainda acrescenta que há tipos de naturalização que não tem motivo para serem rechaçadas.

 

- Na minha opinião, os tipos de naturalização que devem ser permitidas são aqueles que se naturalizam normalmente, aqueles que já moram no país por um bom tempo e que mostra que pode contribuir para as sociedades do países, cumprir seu papel de cidadão, e aqueles atletas juvenis que ainda não representaram outros paises.

 

Wei se mostra confiante em retomar a hegemonia brasileira no individual muito em breve.

 

- Estou confiante que em pouco tempo conseguiremos retomar o domínio individual Latino Americano, e ao mesmo tempo, confiante de que não seria tão difícil derrotar Liu Song e Lin Ju, pois já possuímos experiências e já ganhamos deles algumas vezes em campeonatos. O que realmente precisamos é poder aumentar o nível e a qualidade de treinamentos e para isso os intercâmbios são muito importantes, pois dão a chance ao atleta conhecer diferentes adversários de diferentes paises. Neste ponto já estamos melhorando, pois nos centros de treinamento na Europa já possuímos atletas de diferentes tipos para jogarem com atletas brasileiros.

 

Wei continua apostando na formação de atletas brasileiros.

 

- Eu sempre me optei pela formação de atletas, para poder cada vez mais integrar brasileiros ao Tênis de Mesa. A nossa vitória de equipes no Pan foi uma prova da união da nossa equipe, e ao mesmo tempo provou o nível de treinamento e técnica dos atletas. -  Wei ainda ressalta que os brasileiros tem de acreditar neles mesmos.

 

- Acho que primeiro teremos que ter em nossa mente, atletas e técnicos, de que os chineses não são invencíveis, pois temos vários exemplos de que podemos vencê-los. Como exemplo, Hugo Hoyama já ganhou do campeão mundial, o chinês Kong Ling Hui e Thiago Monteiro ganhou do campeão olímpico Ryu Seung Min, da Coréia do Sul, alem de derrotar varias vezes em campeonatos o Liu Song e Lin Ju. Todos esses exemplos provaram que temos toda capacidade de enfrentar esses jogadores, mesmo precisando aperfeiçoar alguns problemas técnicos.

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