Notícia

PARAPAN: POR NOVAS BOLINHAS DOURADAS

Por CBTM

Se no Pan do Rio o tênis de mesa brasileiro fez história com Hugo Hoyama quebrando o recorde de medalhas de ouro, no Parapan a raquete e a bolinha devem continuar dando frutos dourados no quadro de medalhas. Atual campeão parapan-americano por equipes, o Brasil chega à maior competição paraolímpica das Américas com uma estimativa de conquista de 12 medalhas de ouro.

Dividida por classes entre andantes (amputados e paralisados cerebrais) e cadeirantes, a competição de tênis de mesa acontece entre os dias 13 e 18 de agosto, no Pavilhão 4B do Complexo Riocentro. As disputas são coletivas e individuais, com destaque para os categoria open, que reúne todos os atletas.

“Os jogos de open representam o sentido maior do esporte Paralímpico. Teoricamente atletas com lesões maiores competem com os de categorias acima e buscam se superar em prol de um objetivo. Há inclusive a perspectiva de brasileiros fazerem a final desta categoria entre os cadeirantes, com o atletas das classes 2 e 4”, analisa José Ricardo Rizzone, que coordena a delegação brasileira, com 28 integrantes.

Discurso recorrente entre os responsáveis pela comitiva do Brasil, os elogios à homogeneidade do grupo aparece também no tênis de mesa.

“O Iranildo Conceição é tricampeão do parapan-americano da modalidade, o Carlo Michell está entre os dez melhores no mundo na classe dele, mas seria injusto apontar um único destaque no grupo. Se estamos acreditando na conquista que 12 ouros é porque todo o elenco é muito forte. Até por isso somos campeões por equipes e vamos defender este título” afirma Rizzone, que comemora a ausência de asiáticos na disputa.

“Ao contrário do Pan, no Parapan não temos orientais naturalizados. Entre os Paralímpicos eles também são as grandes potencias, mas não são nossos adversários dessa vez. No Parapan os principais rivais são do México e dos EUA, e estes são mexicanos e a americanos de origem” brinca o coordenador brasileiro.

 Entenda a modalidade

O tênis de mesa Paralímpico é disputado por homens e mulheres com paralisia cerebral, amputados e cadeirantes. As regras são basicamente as mesmas da modalidade olímpica, com as diferenças que a raquete, se necessário, pode ser amarrada na mão do atleta e no saque para os cadeirantes.

Fonte: Globoesporte.com