Notícia

PALAVRA DE QUEM ENTENDE

Por CBTM

11/09/2006 14h18


O treinador da seleção brasileira, professor Paulo Camargo faz uma análise do desempenho da seleção brasileira juvenil no Latino Americano realizado na Argentina.

 

"Primeiramente, gostaria de salientar que a delegação do Brasil esteve muito unida desde o início até o fim da competição. Foi à primeira vez que viajei para uma competição internacional com delegado e jornalista, achei positivo, principalmente pela competência dos mesmos e espírito de colaboração.

 

Com relação à equipe que fui responsável, masculino, tive que tomar algumas atitudes importantes com apoio de todo grupo de atletas. O jogador Efraim Carvalho não vinha treinando regularmente para o Latino, tive que em curto espaço de tempo analisar o comportamento do atleta e comprometimento do mesmo para com a equipe do Brasil. Apesar da falta de ritmo o jogador sempre estava interessado, aquecendo, batendo bola, treinando, etc. Como o torneio de equipes foi demorado e começou com poucos jogos, deu pra sentir a evolução do atleta e também o seu desempenho nos primeiros jogos. Foi contra a forte equipe do Peru que deu pra perceber o nível técnico e superioridade de Efraim. Os outros atletas Kojima, Manhani, Mancini também demonstraram força e qualidades fundamentais para chegarmos ao título. Defini a equipe da seguinte maneira: 1º Efraim pela experiência e qualidades técnicas, 2º Kojima por ter um estilo de jogo diferente e firme, 3º Humberto Manhani e Eric Mancini, dependendo das características dos adversários. Na final, chegamos ao consenso de escalar o Manhani de terceira raquete. No geral nossa equipe foi superiora em todos os aspectos e isso fez a diferença no saldo final, quatro medalhas de ouro e mais as pratas e bronzes conquistadas. Nossos atletas demonstraram superioridade em alguns pontos técnicos, trabalho de pernas, bolas curtas, saques e recepção e consistência nas disputas de bolas.

 

No feminino achei que a preparação física ainda está um pouco abaixo do ideal, percebi que em alguns momentos nossas atletas ficaram esperando o erro das adversárias.

 

A equipe brasileira ainda contará no próximo ano com a força de Jéssica Yamada, Gabriela Kock, Eric Mancini e Humberto Manhani.

 

Por outro lado o que nos deixa atentos é o número de atletas infantis que tiveram boa performance neste Latino. No infantil do ano que vem nosso compromisso será delicado, principalmente no masculino, que conta com os jogadores fortes do Chile e Paraguai."

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