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LONGE DAS QUADRAS, PERTO DO TÊNIS DE MESA: PARTE 2

Por CBTM

20/04/2006 15h53


A ex-mesatenista Cláudia Goulart é professora da Universidade de Brasília (UNB). Até o ano passado, ela dava aulas da disciplina "Metodologia do Tênis de Mesa" para uma turma de 40 alunos. "Sempre enchia, faltavam vagas. Há muito interesse pelo esporte", disse, durante visita ontem à sede da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).

Doutoranda do projeto "Motivação e ensino: estabelecimento de metas e orientação com objetivo dos jovens desportistas", ela se dedica ao estudo dos aspectos psicológicos e motivacionais do Tênis de Mesa. Apesar de estar fora das quadras, Cláudia não se furta a comparar sua época à atual.

"O Tênis de Mesa evoluiu. Não tínhamos nenhum incentivo, agora vejam a estrutura da CBTM. O esporte se constrói quando se trabalha com órgãos, federações etc. Não se consegue nada com um trabalho isolado. O atleta é a estrela, mas as instituições podem apoiá-lo. A Lei Agnelo Piva mudou o contexto do esporte nacional porque dá incentivo financeiro para que o jogador coma, viaje. Não basta talento", ratifica.

Talento, aliás, é algo que ela considera não fazer falta à geração brasileira atual. Mas faz ressalvas: "Os atletas da Seleção Brasileira atual são muito melhores do que na nossa época. Em geral, estão tecnicamente bem, mas falta mais treinamento físico. O brasileiro só quer treinar na mesa. Se ele quer chegar a um alto nível, precisa de preparo. Se seu corpo não estiver preparado, não vai responder à pressão e executar os movimentos. Por isso o intercâmbio com outros países é importante".

Cláudia Goulart foi bicampeã Carioca Individual em 1975/76; vice-campeã brasileira por Equipes em 77; e 4º lugar no Campeonato Afroasiático Latino-Americano, no México, em 76.

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