Por CBTM
O Coordenador de Eventos e Arbitragem da CTBM, José Zipperer Júnior, comentou a confusão instaurada no último ponto do jogo entre
A polêmica começou quando o jogo estava 11/10 para o brasileiro no sétimo set. Durante o ponto o dominicano atingiu a mesa com a perna direita. A dúvida ficou se o "golpe" havia empurrado ou não a mesa. Depois de muita discussão,
Para aqueles que amam o esporte mas não são familiarizados com as regras, vale a explicação de Zipperer:
A RELAÇÃO ENTRE O ATLETA E A MESA
O atleta está constantemente se preocupando com a mesa, pois é o campo de batalha de cada jogo. Diante disto vários atos podem ocorrer.
1- O atleta tocar a superfície mesa com a mão de raquete (que segura a raquete) sem movê-la. Isto pode, mas não se beneficiar deste toque para, por exemplo, se apoiar na mesa.
2- O atleta não pode tocar na superfície da mesa com a mão livre (mão que não segura a raquete). Isto é ponto para o adversário.
3- O atleta pode bater com o corpo na mesa (diferente da expressão "superfície da mesa") desde que não mova a superfície. Existem casos em que o atleta chuta o pé da mesa ou bate na lateral e a superfície é movida. Neste caso é ponto para o adversáio (o que aconteceu no jogo do Hugo). Idem para o companheiro de dupla, mesmo estando fora da jogada.
4- O atleta bater com a raquete na mesa, mesmo emitindo som, resultante deste impacto, mas se movê-la, também é ponto para o adversário.
5- O atleta tocar a rede com a raquete ou o corpo ou qualquer coisa que ele carregue (vestimenta, por exemplo), é ponto para o adversário. Idem para o companheiro de dupla, mesmo estando fora da jogada.
Zípperer também é Árbitro Internacional, Formador de Árbitros Blue Badge (elite da arbitragem mundial) e membro do Comitê de Regras da ITTF.