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FABIANO GIOPPO CONCILIA CARREIRA DE TÉCNICO E ATLETA VETERANO

Por CBTM

19/08/2008 15h40


Fabiano Gioppo começou cedo no esporte. Logo com 10 anos iniciou sua participação em competições e aos 15 conquistou o título brasileiro de tênis de mesa. Hoje, aos 35 anos, ele voltou a competir e comanda a seleção ponta-grossense de tênis de mesa com a meta de revelar novos talentos.

 

Neste ano, os principais desafios será levar a equipe da cidade para conquistas nos Jogos da Primavera, Jogos da Juventude, Jogos Abertos, além do Paranaense, que garante vaga no Brasileiro, que será em dezembro em Fortaleza.

 

JORNAL DA MANHÃ - Quando começou a competir você foi direto para o tênis de mesa?

FABIANO GIOPPO - O tênis de mesa nós começamos brincando mesmo. Com 9 e 10 anos mais ou menos chegávamos antes de todo mundo no colégio para jogar. Daí o professor falou que tinha uns Jogos - e nem sabíamos que eram os Jogos da Primavera. Participamos lá e fomos campeões. No mês seguinte teve o Paranaense em Curitiba e o professor Flávio Kalinoski disse que se nós quiséssemos, ele nos levava. Não tínhamos noção disso tudo - de como eram as competições -, mas fomos lá e eu fiquei em 3º no individual. E foi assim durante uns bons 10 anos.

 

JM - E nessa careira como atleta quais foram os principais resultados?

FABIANO - Eu destaco os títulos dos Jogos Abertos, do Paranaense e do Brasileiro. Acho que dentro do território nacional foi o máximo. Eu nunca disputei campeonatos fora do país, nunca até porque a seleção tem de treinar em São Paulo. E na nossa época como criança a gente não tinha essa abertura como tem hoje. Dentro do que eu disputei consegui alcançar os meus melhores objetivos. Fui campeão juvenil na época com 15 anos e hoje tenho 35, trabalhando como técnico e ainda competindo como atleta.

 

JM - Como foi essa questão de passar de atleta para técnico e hoje voltou a competir, fazendo as duas coisas?

FABIANO - Quando tinha 15 anos fui convidado a trabalhar em colégio, mas não me via como professor, mas já ajudava os outros. Depois fiz o curso de educação física e começou mesmo a carreira de técnico. A gente sempre dá uma parada em algumas fases. Além do que em campeonatos da federação a gente voltou só no ano retrasado. Estamos de volta mesmo há três anos e no ano passado fui campeão paranaense de volta como atleta. O que me deu muita alegria. Fui campeão na categoria pré-sênior - 30 a 39 anos - e depois fiquei em 5º no brasileiro.

 

JM - Na sua avaliação, o tênis de mesa é bem difundido em Ponta Grossa?

FABIANO - Acho que está bem difundido sim, até que em outra cidades nos perguntam como ele acontece aqui em Ponta Grossa. Aqui a modalidade é nas escolas, já em outras cidades são os clubes. Todos os colégios têm o tênis de mesa e o professor da modalidade e isso é interessante.

Lógico que há um espaço enorme na mídia que a gente ainda não chega. Falta um pouco de divulgação. Falta um espaço melhor, tanto que até as regras foram melhoradas para ter um espaço maior na TV.

 

JM - E assim você acredita que a tendência é apenas aumentar o número de adeptos?

FABIANO - Com certeza e até os resultados da nossa garotada ajudam a divulgar. Isso atrai mais praticante. Eles vêem que os garotos foram para outras cidades e foram campeões, ganharam alguma coisa.

 

JM - Com esse trabalho você está satisfeito com sua carreira como atleta?

FABIANO - Dentro do que eu pude participar sim. Lógico que é bem distante de um mundial, uma Olimpíada, mas foi muito bom. Mas ainda posso disputar um mundial de veteranos e isso pode acontecer em breve.

 

JM - E como técnico o que você ainda espera do tênis de mesa?

FABIANO - No ano passado um dos objetivos já foi atingido, até antes do tempo, que era o de formar um campeão brasileiro. Foi muito interessante e até por isso então a meta é incentivar a garotada mais nova. Hoje já chegou um momento que eu tenho atletas para encaminhar para fora, para jogar em São Paulo e outros estados que estão mais estruturados e mais pertos da seleção brasileira.

 

JM - Fazer dessa forma com que Ponta Grossa seja reconhecida também pelo tênis de mesa?

FABIANO - A cidade sempre foi um celeiro de talentos, até pela quantidade de praticantes de tênis de mesa. Em Ponta Grossa é muito difundido dos colégios, tanto que já teve campeonatos com mais mil participantes. O Hugo Hoyama sempre está aqui também para ajudar a incentivar.

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