Notícia

MARIANY PASSA POR CIMA DE DOR E ENCARA O ABERTO DO BRASIL

Por CBTM

10/04/2008 15h37


A nossa mesatenista que já tem vaga garantida para os Jogos Olímpicos de Beijing, Mariany Nonaka, 19, é uma das atrações do XX Aberto do Brasil, em Belo Horizonte, Minas Gerais, de 17 a 20 deste mês. Apesar de estar contundida e sentindo dores, a paulista não vai abandonar a arena e promete dar o seu melhor no circuito mundial promovido pela CBTM.

 

Mariany participa dos Abertos do Brasil desde 2002, quando ainda tinha 13 anos de idade, e não vai ser dessa vez, no auge de sua carreira de mesatenista, que ela irá desistir. E completa: irá, na sequência, para o Pro Tour do Chile e volta a treinar em Portugal para chegar mais forte na China, em agosto.

 

O que houve com tua perna?

Então, segundo a médica, eu já tinha me machucado há três anos no Latino-Americano Juvenil, em El Salvador, quando tive um estiramento, tanto que eu não pude jogar a final de equipes com as meninas. Na época eu não sabia que tinha sido algo grave e segui jogando duplas, individual e não tratei. Desde então, quando forço mais a perna, sinto fortes dores, e como forcei muito no Pré-Olímpico, doeu demais.

 

Começou a doer quando? Depois que você conquistou sua vaga ou antes já estava numa situação desconfortável?

Antes de jogar com a Bertha já doía, mas eu não me importei, porque sabia que aquele poderia ser o meu dia.

 

E agora, como será nos Abertos do Brasil e do Chile?

Nesse pouco tempo que vou ficar no Brasil farei um tratamento mais intenso. Mas os Abertos eu jogarei normalmente, darei tudo de mim, mas depois dos jogos terei que colocar gelo.

 

 

E quanto a sessões de fisioterapia?

Não farei sessões, bem, não sei como explicar... Eu vou num consultório particular, lá a médica fica cuidando de mim e faz vários tratamentos no mesmo dia.

 

Por causa disso você não volta tão cedo para Portugal?

Volto sim, normalmente. Vou fazer tudo como antes.

 

Está com algum receio dessa lesão te atrapalhar nos Jogos Olímpicos?

Não, acho que eu tenho que ter pensamento positivo e cuidar bem, que não me afetará.

 

Sobre o Aberto, o q você acha de ter um Pro Tour aqui no Brasil?

Eu gosto dessa idéia, jogar no Brasil é diferente e ao mesmo tempo é mais fácil, porque não precisa viajar pra muito longe, os familiares tem a chance de acompanhar, então é muito melhor. Infelizmente meus familiares não podem ir, talvez meu irmão, mas as minhas amigas que também jogam na Seleção estarão lá e isso me dá mais força.

 

Como foi seu desempenho no Aberto do ano passado?

Podia ter sido melhor, tive chances de ganhar de uma coreana e não aproveitei, espero fazer melhor este ano.

 

Na categoria duplas, você jogará com sua parceira de Seleção Karin Sako. Como é jogar ao lado dela?

Já faz tempo que eu faço dupla com a Karin. Uma época a gente não ia muito bem, mas devido ao sistema de jogo do Pan-Americano tivemos que treinar muito dupla e acho que hoje estamos jogando melhor. A gente se dá muito bem dentro e fora da mesa, e isso ajuda bastante nosso desempenho.

 

 

 

 

 

 

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