Por CBTM
A Copa Brasil de Tênis de Mesa reúne com certeza todas as tribos. Antônio Falcão representa a Bahia na competição e fora da mesa é vocalista da banda de Axé Music Suingueira Guig Ghetto. A vida de mesatenista e líder de banda tem suas dificuldades. Falcão pode ter que abandonar a disputa em Fortaleza e embarcar as pressas para Salvador onde fará um show com seu grupo.
- Hoje em dia acho mais difícil jogar do que cantar. Encarar esses jogos não é fácil – diz Falcão, que ressaltou a importância da estrutura da Copa Brasil
- É maravilhoso ver algo assim no Nordeste. Acho que não fica devendo a nenhum Aberto do Brasil. Só acho que os gringos não iam suportar o calor - diz brincando.
Espirituoso, Falcão conta como começou a carreira de músico.
- Aos dez anos comecei a tocar percussão na banda mirim do Olodum e depois comecei a cantar. A banda tem um patrocinador (Karolaine Financeira) que nos ajuda e apóia também as viagens da equipe baiana de tênis de mesa - conta.
O tênis de mesa entrou de forma inusitada na vida de Falcão. Em 1993, ainda menino, entrou na fila para tentar pegar um saque de Cláudio Kano. Não conseguiu e resolver aprender o esporte.
- Até 1999 fiz todas as clínicas de tênis de mesa possíveis no Nordeste. Resolvi parar de jogar e voltei no ano passado. Estou feliz de poder estar aqui neste evento - finaliza o cantor jogador.
Quem quiser conhecer o trabalho da banda Guig Ghetto é só acessar o site www.guigghetto.com.br