Por CBTM
João Carlos Irigoyen, presidente da Federação Gaúcha de Tênis de Mesa, foi entrevistado pela assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
A seguir, leiam as declarações do dirigente esportivo:
Qual o balanço de sua Federação para as competições organizadas pela CBTM este ano? O que achou do nível técnico e da organização dos eventos? Sugere algum tipo de melhoria?
Como foi um ano de mudanças no sistema de inscrições e também da montagem dos jogos, acredito que o resultado foi bom. Estivemos na Copa Brasil de Curitiba e no Brasileiro
Quanto ao nível técnico das competições, reputo como muito bom, pois os estados, de um modo geral, estão fazendo um trabalho de boa qualidade. Notei que a hegemonia de São Paulo já não é tão cristalina como antes, pois estão surgindo revelações em maior número em outros estados. O podium está mais diversificado.
A organização dos eventos tem melhorado muito, e o Brasileiro em Florianópolis foi um belo fechamento de temporada. Isto se deve muito também à reedição da dupla (José) Zipperer/Vilmar Schindler que trouxe ao evento a sua experiência dos tempos da Federação Catarinense.
Já falei ao Zipperer minha sugestão de melhorias. Refere-se ao Rating J masculino, que é o grande problema dos nossos eventos pelo grande número de atletas, o que acarreta atrasos. Sugiro que se faça uma chave eliminatória no início que já reduziria à metade, e depois montar os grupos com os classificados. Também poderiam adotar o sistema de partidas com melhor de três nos grupos até as oitavas de final, e, a partir daí, melhor de cinco. Ainda se poderia usar um sistema com as duas sugestões ao mesmo tempo.
Como avalia o desempenho de seu Estado nas competições de 2005?
O desempenho do Rio Grande do Sul foi uma seqüência do trabalho que viemos realizando desde 2003. Mesmo sendo um esporte ainda bastante pequeno em nosso estado, estamos deixando nossa marca. Fizemos alguns podiuns em Florianópolis, e o grande destaque foi a conquista do Rating G por nosso atleta Waldson Watanabe.
Quais os planos da Federação para 2006?
Os planos da Federação são os mesmos desde o momento que assumimos o comando, ou seja, ampliar a base de praticantes e não descuidar do aspecto competitivo. Sempre que podemos, estamos participando dos eventos da CBTM, passando por cima de todas as dificuldades inerentes ao fato de estarmos no extremo meridional deste país de dimensões continentais.