Por CBTM
Mais 670 atletas brasileiros que não têm ajuda de um patrocinador serão beneficiados com a Bolsa-Atleta do governo federal. O recurso é resultado de um crédito suplementar aprovado pelo Congresso Nacional no final do ano passado no valor de R$ 8,5 milhões.
O Ministério beneficiará um total 970 atletas brasileiros. "Essa é uma grande conquista para os nossos atletas que
não têm patrocínio e que já têm resultados positivos", declarou o ministro do Esporte, Agnelo Queiroz. O programa já beneficiou 300 atletas. Nesta nova etapa, entre os 670 contemplados estão 423 esportistas da categoria
nacional, 190 da internacional, 17 da estudantil e 40 atletas
olímpicos/Paralímpicos.
A Bolsa-Atleta, que é um benefício mensal, tem duração de um ano e contempla todas as fases de evolução do atleta, desde o talento estudantil ao mais alto rendimento. Eles receberão
bolsas nas categorias olímpicas e paraolímpica (R$ 2,5 mil), internacional, (R$ 1,5 mil), nacional (R$ 750) e estudantil (R$ 300).
Na categoria mais alta da Bolsa-Atleta, destaque para os Paralímpicos. Dentre os 40 beneficiados, 35 são atletas Paralímpicos. Para a mesatenista Carla Maia, o mais importante da Bolsa-Atleta é a profissionalização do esportista, que poderá se manter com a ajuda:
"Com uma renda mensal, o atleta pode se dedicar mais aos treinos e representar o Brasil muito melhor nas competições". Carlos Jordan afirmou que essa é a melhor notícia do ano que já começa com outro impulso. "A Bolsa-Atleta agrega valor porque ajuda o esporte amador e Paralímpico e ainda agrega valor técnico ao atleta", ressaltou.