Por CBTM
A mesa-tenista campeã do Abero de Jovens da Venezuela e vice-campeã no Chile fala de suas últimas conquistas e planos para 2007. CBTM: Você começou 2007 a todo vapor conquistando a Seletiva de Capivari, o Aberto de Jovens da Venezuela e sendo vice-campeã no Chile. A que se deve esta boa fase? JESSICA YAMADA: Acho que este sera um ano bom, pois comecei em janeiro vencendo o Campeonato Brasileiro Intercolonial e acredito que por ser meu último ano na categoria e estar me dedicando 100% ao tênis de mesa, treinando praticamente o dobro de horas que eu treinava antes. Acabei o ensino médio e pretendo ficar dois anos me dedicando integralmente ao tênis de mesa para depois ingressar na universidade, já que no futuro pretendo viver desta modalidade. CBTM: Você foi uma das representantes brasileiras do Mundial Juvenil do Egito, em dezembro de 2006, mas não teve uma boa performance. O que aconteceu? JESSICA YAMADA: O Mundial do Egito, assim como da Áustria em 2005, foram ótimas experiências para mim; neles não estava conseguindo controlar sentimentos que impediam o rendimento de uma boa partida. Nestas duas etapas do Circuito Mundial Junior consegui administrar melhor a ansiedade, o nervosismo e a vontade de vencer, diferente do ano passado e espero que nossa equipe possa classificar para o mundial juvenil nos EUA neste ano. CBTM: Quais seus planos para o seguir de 2007?
CBTM: Você eliminou na Venezuela, a cabeça de chave número um do torneio, Madeleine Melcher. Fale um pouquinho sobre este jogo.
JESSICA YAMADA: Os pontos mais importantes para a vitória foram preparação, apoio, concentração e confiança. Contra Madeleine, que eu já havia vencido no Circuito Mundial do Brasil, em 2005, acreditei que poderia jogar bem e vencer; não deixei que ela fizesse seu jogo, entrei com uma tática de variar velocidade e efeito, sempre proximo a mesa... deu certo. Já contra a venezuelana Ruaida tive que me concentrar muito, uma vez que estava lidando com toda a torcida contra. Utilizei diferentes táticas, o que também me ajudou muito.
CBTM: Você, Lívia Mizobuchi e Karin Fukushima formaram o pódio no Chile junto com Natalia Castellano. Ao que se deve esta supremacia brasileira?
JESSICA YAMADA: Acredito que a ausência das espanholas, suecas, venezuelanas e cubanas foi um dos fatores e também apesar desse esporte ser individual estávamos muito unidas, essa foi a base para um pódio "brasileiro". Sempre estávamos apoiando umas as outras.