Por CBTM
Durante todo o séc. XVIII, Botafogo foi um distante arrabalde que fazia parte da isolada freguesia rural de São João Batista da Lagoa. Suas terras serviam, sobretudo, de passagem para os fortes do litoral sul ou para a freguesia de Sacopenapã (atual
Com a vinda da Corte portuguesa para o Brasil em
Em 1826 surgem as Ruas Nova de São Joaquim (Voluntários da Pátria) e Real Grandeza. Em 1839 tem início um novo desmembramento das terras do bairro, surgindo as Ruas Olinda (Marques de Olinda), Bambina, Viscondessa (Assunção) e a travessa Figueiredo (atual Marechal Niemeyer). Por essa época, Botafogo já conta com suntuosas mansões, e novas ruas são abertas, tais como a D. Mariana, Sorocaba, Delfim (Paula Barreto), a da Matriz - aberta com a finalidade de facilitar o acesso a igreja construída em 1831 - a de São João Batista, para dar acesso ao cemitério, construído nessa mesma época, e o Largo dos Leões. A partir de 1867 o bairro passa a ser servido pela Companhia de barcas Ferry e, a partir de 1871, torna-se um dos primeiros a ter um serviço regular de bonds de tração animal. Com a implantação desses transportes coletivos, acentua-se a diversidade populacional do bairro, e o comércio, que antes se concentrava na praia, vai aos poucos se interiorizando, acompanhando a linha do bonde e contribuindo assim para a completa urbanização do bairro.
Em 1892 e
Hoje Botafogo é um bairro com dupla identidade. De um lado, faz a ligação entre o centro e a zona sul e, de outro, mantém seus velhos casarões, suas vilas e mansões que ainda fazem lembrar o sofisticado e aristocrático bairro que ele foi um dia. O comércio é diversificado, com dezenas de academias, bancos e restaurantes, atendendo um dos principais pontos empresariais da cidade do Rio de Janeiro.A Confederação Brasileira de Tênis de Mesa fica situada na rua Henrique de Novais, próximo ao cemitério de São João Batista.