Por CBTM
A delegação brasileira voltou do US Open de Tênis de Mesa, em Las Vegas, de 13 a 18 de dezembro, com três medalhas de bronze. A atleta Jane Karla Rodrigues, de Goiânia, levou uma medalha no open e uma por equipe, na classe 8. Na classe 4, Ezequiel Babes, de Curitiba, e Ecildo Lopes, do Rio Grande do Norte, também ficaram com uma medalha por equipe. A paranaense Maria Luiza Passos, que completava a delegação brasileira em Las Vegas, não trouxe medalhas. Participaram do US Open 18 países de quatro continentes.
"Encerramos bem o ano de 2005. A competição estava com um nível muito alto e competimos com adversários fortes como a Coréia e a França", conta Ecildo Lopes, do Rio Grande do Norte.
O objetivo do Brasil na competição era classificar mais alguns atletas para o Mundial da Suíça, que acontecerá em setembro de 2006. Até agora, dez mesatenistas brasileiros já têm índice para o Mundial, a partir dos bons resultados conquistados no Parapan-americano de Mar Del Plata, em julho de 2005. São eles: Cristovam Jaques, Iranildo Conceição, Ivanildo Freitas, Edimilson Pinheiro, João Fernando Nascimento, Luiz Algacir, Welder Knaff, Ecildo Lopes, Carlo di Franco Michell e Carolina Maldonado. A próxima competição internacional dos atletas deve ser o pré-mundial, em abril, na Holanda.
No tênis de mesa, os jogadores com deficiência física competem em dez classes. Da classe 1 até a classe 5 estão agrupados os cadeirantes. Da classe 6 até a 10 estão os mesatenistas andantes. A classe 11 é disputada pelos deficientes mentais. Segue-se a lógica de que quanto maior o número da classe, menor é o comprometimento físico do atleta.
O Open é uma prova que mescla vários tipos de deficiência (cadeirantes de diferentes classes podem competir entre si, e, da mesma forma, andantes). Quando atletas com maior comprometimento ganham de outro com uma deficiência menos severa, somam mais pontos no ranking internaciona
Fonte: Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)