Notícia

CORAÇÕES COLORADOS (E DIVIDIDOS) NO BRASILEIRO

Por CBTM

16/12/2006 21h50


Disputar um Campeonato Brasileiro exige treino, vontade e, principalmente, concentração. Para metade dos jogadores que vieram a Guarulhos representar a delegação gaúcha, com certeza essa tarefa será duplamente difícil.

 

A razão disso tem nome e, principalmente, cor: Sport Club Internacional, a paixão futebolística da metade vermelha do Rio Grande do Sul. Com a final do Campeonato Mundial de Clubes, contra o Barcelona, marcada para amanhã (domingo, dia 17 de dezembro, em partida a ser realizada no Japão às 8h20), o fanatismo pelo Inter aumentará ainda mais.

 

Por isso, talvez uma das perguntas mais "maldosas" a se fazer para eles entre os dias 14 e 17 de dezembro (dias em que se realizam a competição) seja: "Ser campeão brasileiro ou ver o Inter ser campeão mundial: o que você prefere?"

 

Apesar da grande paixão pelo tênis de mesa, a maioria dos colorados relutam um pouco, mas não demoram a dizer que preferiam ver seu time campeão da competição mais importante do Mundo do esporte Nº1 do Brasil.

 

Talvez o maior símbolo desse dilema seja Jorge Fanck, que disputou a categoria Juventude Masculino representando o Rio Grande do Sul no Campeonato Brasileiro de Seleções, que está sendo organizado em Guarulhos. Quando perguntado sobre que título gostaria de ter nesse fim de semana, ele reluta um pouco, mas dá preferência ao futebol.

 

"Ser campeão Mundial ou Brasileiro? Essa é a pergunta mais difícil do mundo hoje. Acho que o Colorado sendo campeão do Mundo me daria mais alegria hoje, até porque eu sei que vou ganhar o Brasileiro do ano que vem (risos)", responde bem-humorado.

 

Por outro lado, João Fonseca - um típico gaúcho, desde o sotaque até o chimarrão (típica bebida do estado) na mão -, acompanhado pelo xará João Roberto e Eduardo Melo, responde sem titubear: "É claro que prefiro ver o Inter campeão mundial."

 

Talvez o caso mais engraçado seja o da família Karnal, que veio representada por Cezar (pai), Guilherme e Camila (filhos). Os dois primeiros são colorados, mas divergem nas respostas: enquanto Cezar diz que prefere ver o filho campeão do Pré-Mirim Masculino, Guilherme não disfarça (nem na frente do pai) que prefere comemorar a conquista vermelha no Oriente.

                                                                                                                            

Rivalidade - Como não poderia deixar de ser, a metade tricolor do Rio Grande do Sul não deixou de comparecer ao torneio e nem de secar o arqui-rival. Camila Karnal, irmã de Guilherme e filha de Cezar, é gremista e nem se preocupa em demonstrar companheirismo para o resto da família.

 

"No domingo, o Barcelona é o Brasil no Mundial", diz (parodiando um famoso, e chato, narrador da Globo) a torcedora do Grêmio, que disputou o Mirim Feminino no Brasileiro.

 

Outro torcedor do Tricolor Gaúcho (campeão Mundial em 1983) que vai ser barcelonista por um dia nesse domingo é João Carlos Irigoyen; e ele já tem uma desculpa - que não a rivalidade - para justificar a escolha.

 

"O melhor jogador do Barcelona é quem? Ronaldinho Gaúcho, óbvio. De onde ele é? Do Brasil. E em que time de time ele jogou? Grêmio. É pura afinidade", ironiza o presidente da Federação Gaúcha de Tênis de Mesa.

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