Por CBTM
O presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM),
Leiam, a seguir, as declarações do dirigente.
Fale-nos sobre sua formação e de como começou seu interesse pelo tênis de mesa.
Sou médico, tendo ocupado a direção-geral do maior hospital do Ministério da Saúde: o Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Hoje, sou assessor do Secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
Comecei a jogar aos 10 anos numa sala de jantar de um amigo, na cidade de Itajubá, Minas Gerais. Aos 12 anos, disputei o primeiro Campeonato Mineiro e conquistei vários títulos do estado, títulos brasileiros e integrei a Seleção Brasileira em Sul-Americanos e
E em termos de dirigente? Como começou? Quais cargos o senhor ocupou?
Em 1976, presidi a Federação do Rio de Janeiro e iniciei a minha carreira de dirigente. Depois, fui Presidente do Conselho de Assessores da antiga CBD e, em 1979, foi criada a CBTM. Aí interrompi a minha vida esportiva, me dedicando exclusivamente à Medicina.
A nível internacional, já fui Presidente da Confederação Sul-Americana e Vice da Latino-Americana, e sou membro da Diretoria da Federação Internacional há mais de 10 anos. Além disso, sou membro da Comissão de Nominações da ITTF e da Comissão de Organização do Circuito Mundial Profissional e de Veteranos.
Há quanto tempo o senhor ocupa o cargo de Presidente da Confederação
Brasileira de Tênis de Mesa? Fale sobre o seu trabalho frente à entidade.
Em 1986, encontrei a CBTM falida, ocupando um cubículo de
Quais foram as suas principais ações desde que assumiu a Presidência?
Clique aqui para ver anexo.
Quais são as maiores dificuldades encontradas para colocar em prática suas idéias?
Falta de recursos financeiros. Agora está melhorando muito com a Lei Agnelo Piva, que destina por ano aproximadamente R$ 1,2 milhão para a CBTM.
Como o senhor avalia a situação atual do tênis de mesa brasileiro?
Muito boa, equipe renovada e com boas chances no PAN 2007. Estamos estreando na primeira divisão mundial, fato inédito, que nunca ocorreu desde a criação da Federação Internacional em 1926.
O que pode ser feito para que os atletas de alto nível venham mais vezes ao Brasil?
Organizar mais eventos internacionais. Hoje já temos o Aberto do Brasil em sua décima oitava edição, que faz parte do circuito mundial.
Como a CBTM está trabalhando para divulgar mais a modalidade?
Cobrindo todos os eventos do esporte e realizando matérias com mesatenistas - seja os de Seleção Brasileira ou em começo de carreira. A CBTM também busca maior divulgação do esporte na mídia. Houve conquistas importantes nessa área, mas os objetivos são mais audaciosos.
Um exemplo disso é a mais nova meta da assessoria de imprensa da entidade: criar núcleos de agentes regionais nas 60 cidades onde o esporte é mais forte. Esses agentes, espalhados pelo país, ajudariam na divulgação do esporte local em nível nacional.
Quais os projetos da CBTM para 2006?
A realização dos três circuitos Copa Brasil Série Ouro será priorizada em 2006. Temos a necessidade de dar um padrão cada vez melhor aos eventos. O Campeonato Brasileiro que será realizado em Belém - PA promete ser um grande evento, atraindo para o norte do país atletas do Brasil inteiro.
O Aberto do Brasil manterá o bom nível de organização e esperamos bater o recorde em números de participantes.
A inclusão do tênis de mesa nas Olimpíadas Escolares foi um grande feito em 2005 e, no ano de 2006, trabalharemos ao lado do COB para a realização deste evento nas suas duas etapas.
Para encerrar, que mensagem o senhor mandaria para os mesatenistas?
Continuem praticando o nosso esporte, que alia prazer com promoção da saúde, além de desenvolver a inteligência e o desenvolvimento de respostas rápidas a todos os estímulos da vida.