Por CBTM
A mesa-tenista brasileira Karin Sako foi vice-campeã da categoria Latino Americano Juvenil no individual. A atleta brasileira ainda foi medalha de bronze em duplas, medalha de prata em duplas mistas (com Ricardo Kojima) e campeã por equipes.
CBTM: Quem são suas maiores adversárias nas Américas?
KARIN SAKO: Atualmente, acredito que sejam as brasileiras Gabriela Kock, Jéssica Yamada, Mariany Nonaka, a chilena Natalia Castellano e a colombiana Paula Medina.
CBTM: Como é sua carga de treinamentos?
KARIN: Minha carga de treinos é de 2ª a 6ª feira, com 2:30 de manhã e 3 horas pela tarde.
CBTM: Qual o jogo que vem na sua cabeça como o que você atuou melhor?
KARIN: Foi na final do Latino Americano Juvenil do ano passado, contra a Paula Medina, da Colômbia. O jogo foi
CBTM: Qual você considera o ponto forte do seu jogo?
KARIN: A troca de bola.
CBTM: E o ponto fraco?
KARIN: Acho que posso melhorar no início do ponto e ter uma terceira bola melhor.
CBTM: Você tem alguma supertição antes do jogo?
KARIN: Supertição não. Eu gosto de concentrar bastante, não gosto de ficar batendo papo.
CBTM: Quem você admira no esporte?
KARIN: Gosto do Zhang Yining (China) e o Thiago Monteiro, no Brasil.
CBTM: O que você acha da naturalização dos chineses por outros países?
KARIN: Acho interessante o cara que nasce mo país defender a sua pátria, mas se o interesse do país for ganhar e o chinês fizer a diferença, não tenho nada contra.
CBTM: Até onde você pretende ir no esporte? Seguiria alguma outra carreira?
KARIN: Quero ir até 2008, tentar o Pan e as Olimpíadas, depois vou ver no que dá. Tenho vontade de fazer Administração.
CBTM: Estamos a menos de 300 dias para o Pan Rio 2007. Você acha que dá para classificar?
KARIN: Eu acho que estou no bolo, são três vagas. Eu me mudei de Mogi para São Paulo com este sonho Pan 2007 e Jogos Olímpicos 2008. Quando me mudei, faltavam três anos para o Pan e agora menos de um. Se não der para passar no Pan, o que eu aprendi nestes três anos, valeu. É um momento em que você pega um objetivo e dá a vida por ele. Se você parar para pensar é muito difícil ir a um Pan ou Olimpíadas, mas o que é mais importante é você ter consciência de que fez o máximo.