Notícia

BATE-BOLA COM LINCON YASUDA

Por CBTM

13/06/2007 13h18


O treinador da seleção feminina brasileira fala sobre os critérios de convocação e promete muita garra e disposição para os Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro.

 

CBTM: Quais os critérios que o levaram a escolher Mariany Nonaka e

Karin Sako para o Pan?

LINCON YASUDA: Conversei muito com a comissão técnica, procurei pesar diferentes aspectos para definir o meu critério de escolha, mas, as meninas sempre se mantiveram muito iguais em todos os itens. Expliquei para as três jogadoras, que a opção foi feita sobre o momento de cada jogadora, no ato da escolha. Foi o mesmo critério adotado para definir a equipe do latino americano em março. Hoje as duas atletas que estão passando por melhor fase hoje são Karin e Mariany.

 

CBTM: Temos notícias que a divulgação dos atletas foi muito complicada. Por mais que a comissão técnica seja profissional, dói muito ter que escolher titulares e reservas?

LINCON YASUDA: Sim. Principalmente, no caso desta equipe, porque foram quatro competições, cinco meses treinando juntos, acabamos criando um círculo de confiança e isso dificulta ainda mais o processo. Essa equipe é composta por vencedoras. A Lígia, a Mariany, a Karin, a Carina e também, gostaria de citar, a Claudinha (Ikeizumi), que ficou uma etapa antes, também, numa escolha dificílima. Optar por uma ou outra atleta desse grupo sempre será motivo para perder algumas boas noites de sono.

 

CBTM: Oito anos sem medalhas em Pan. Como reverter esta pressão sobre

as meninas para algo a favor delas?

LINCON YASUDA: Esse time já venceu três Latino Americanos seguidos e uma edição dos Jogos Sul Americanos. Precisamos nos manter confiantes em fazer sempre o nosso melhor. Quanto à pressão, elas precisam entender que quatro anos atrás era outro time, outra comissão, outro trabalho. Nós estamos começando a escrever a nossa história agora. Não importa se são quatro ou oito anos sem medalhas. Esse é um ônus que elas não têm de carregar. E se chegarmos ao pódio, será um resultado muito importante para o tênis de mesa feminino.

 

CBTM: Como você pretende trabalhar o psicológico de Lígia, Mariany e

Karin para jogar dentro de casa? Se existe a pressão da torcida contra

os adversários, existe a pressão dos resultados.

LINCON YASUDA: A torcida brasileira é movida por pura emoção. Se nossas meninas mostrarem sempre muita garra, muita luta, tenho certeza de que a torcida seguirá vibrando junta, mesmo nos momentos mais adversos.

 

CBTM: Antes do Mundial da Croácia houve um foco maior na preparação física e nas duplas. Como serão os treinamentos até o Pan?

LINCON YASUDA: Mudaremos um pouco a carga horária. Treinaremos alguns dias no sábado e passaremos a focalizar um pouco mais as nossas adversárias.

 

CBTM: As finais do tênis de mesa no Pan do Rio já estão esgotadas.

Podemos esperar a equipe feminina lá?

LINCON YASUDA: Podem esperar muita garra e disposição. Esse time já tem conseguido mudar um pouco a cara do tênis de mesa feminino. Sabemos que uma medalha no Pan será importante para a manutenção desse processo. Lutaremos muito para isso.

 

Confederação Filiada

Parceiro Oficial

Jogo Limpo

Patrocinadores

Apoiadores

Eventos
Calendário
Área de Filiados
Desenvolvimento
Universidade do Tênis de Mesa
Escolas de Treinadores
Escolas de Árbitros e Oficiais
Escola de Gestão
Certificações




Vamos conversar?