Por CBTM
O Tênis de Mesa é mais conhecido pela expressão "pingue-pongue", importada da China, onde o esporte é uma sensação nacional, tal como o futebol é para os brasileiros.
Além de ser uma forma de lazer para todas as idades, o jogo possui uma série de benefícios para mente e corpo, ensina o professor Lincon Yasuda, treinador da seleção brasileira feminina para os Jogos Olímpicos de Pequim.
--- O Tênis de Mesa é considerado um dos esportes em que mais se utiliza o raciocínio. Ele exercita os nervos do cérebro e ajuda a melhorar a coordenação motora, reflexos, visão, atenção, concentração e velocidade de raciocínio. Também melhora a circulação sangüínea e é ótimo para queimar calories --- cita.
--- Por ser um esporte unilateral, é comum a ocorrência de problemas posturais, escoliose, cifose. No entanto, tais problemas podem ser evitados através de exercícios de compensação muscular e atenção especial à preparação física nas regiões entre abdômen, dorso e lombar --- afirma Yasuda.
De acordo com o técnico, o esporte tem uma vantagem em relação a outras modalidades: menor risco de traumas e brigas, por não haver choques físicos durante as partidas.
Outro problema comum entre os mesatenistas, mas que já vem sendo combatido pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa é a intoxicação por cola rápida.
Para quem não é íntimo no esporte, este é o nome dado a uma cola que torna as borrachas das raquetes mais esticadas, aumentando sua elasticidade.
Isto faz com que a pequena bola empregada na modalidade ganhe impulso maior ao ser golpeada.
No entanto, o efeito da substância não dura muito tempo: com o passar das horas, a borracha volta a ter a elasticidade de antes e é necessária uma nova camada de cola.
Contudo, o melhor rendimento dos atletas não é o aspecto determinante para o veto à cola, mas sim o grau de toxicidade da substância.
--- Por serem à base de solventes voláteis, eliminam vapores que causam problemas em médio prazo para os desportistas --- diz Lincon Yasuda.
Para coibir a utilização do produto, todos os mesatenistas vêm sendo submetidos a uma espécie de exame antidoping para a raquete, feito com aparelho chamado Enez.
--- As raquetes são colocadas nele por alguns minutos, até que o sensor detecte se há alguma substância proibida, no caso, qualquer tipo de solvente orgânico volátil --- explica.
--- No Brasil, uma pessoa iniciante pratica, em média, 8 horas semanais, entre treinamentos e jogos. Já atletas de alto rendimento,
FONTE: Site da Unimed