Por CBTM
Se para você, esporte é apenas competição, saiba que ele vai muito além das disputas dentro dos estádios e ginásios. Cada vez mais cresce a importância do esporte como ferramenta de inclusão social.
É com essa filosofia que a CBTM promoveu, no segundo dia do XX Aberto do Brasil, a interação entre os alunos do Colégio Estadual Afonso Pena,
Ariel Pedro Martins, 13 anos – portador da síndrome de asperger (síndrome do aspecto autista) e mesatenista há um ano – pôde sentir a emoção de estar perto de profissionais da Seleção Brasileira. O estudante faz parte do projeto do Centro de Referência Esportiva para pessoas com deficiência, da capital mineira.
Para o técnico da Seleção Brasileira Paraolímpica e treinador do Centro de Referência, Luiz Henrique Vilane, o esporte desenvolve muito a autonomia, além de ser uma forma de inclusão social e cidadania.
- No caso do Ariel, além da prática do tênis de mesa, temos toda uma didática. Ele está mais concentrado, muda completamente quando está na mesa, disse Vilane.
Esse também é o pensamento de atletas como o mesatenista da Seleção Brasileira infantil Eric Mansini.
- É muito boa essa interação, todas as pessoas podem praticar esporte, pois ajuda a ser um bom cidadão, serve muito para a vida, comentou Mansini que dividiu a mesa com o jovem Ariel.