Por CBTM
Superar os desafios. Sempre presentes nos pódios nacionais e internacionais. Provar para o mundo que, quando se almeja algo com profissionalismo, a recompensa vem em dobro. Estas são as virtudes do norte-riograndense Ecildo Oliveira, 45 anos, técnico em mineração aposentado, uma das maiores referências brasileiras no tênis de mesa disputado por atletas de para-desportos. Com orgulho, faz questão de exibir, em cada competição, o escudo da Sociedade dos Amigos Deficientes Físicos do Rio Grande do Norte, Sadef-RN, equipe do qual é patrocinado.
- Ninguém conhece muito das potencialidades dos atletas de para-desportos, então, nas competições com convencionais, ou sejam, os olímpicos, também venho surpreendendo -, afirma Ecildo, medalha de prata no Rating, da Copa Brasi João Pessoa de Tênis de Mesa, que ocorre na Capital paraibana.
Bicampeão Parapan-americano,em 2005 e 2007, respectivamente na Argentina e no Brasil, Ecildo tem se transformado num grande nome do tênis de mesa mundial. – Gosto muito da parte de inclusão, a parte de crescer em níveis diferente -, afirma o atleta, integrante do Programa Bolsa Atleta do governo federal e há nove anos integrante, também, da seleção brasileira paraolímpica.
Em breve currículo de atleta, Ecildo Oliveira esteve presente em quatro Jogos Parapan-Americanos, em 2001 e 2005,na Argentina; e em 2003 e 2007, no Brasil. Competiu em dois campeonatos mundiais, 2002, em Taiwan, na China, e em 2006 em Montreaux, na Suiça. O fenômeno participou de todas competições nacionais de tênis de mesa, além de provas com atletas convenciais. Em 2001, em João Pessoa; no mês de agosto passado, da I Etapa da Copa Brasil, que aconteceu em Brasília; I Campeonato Aberto, em Maceió, Alagoas, também no mês de agosto e na II Etapa da Copa Brasil João Pessoa, neste mês de setembro.
Filha de Peixe, Peixinho é...Raquel Oliveira, de apenas 13 anos, é o que podemos chamar de a mais nova revelação do tênis nacional. A garota, atleta do Colégio Henrique Castriciano, é filha de Ecildo Oliveira. Em João Pessoa, na Copa Brasil, a exótica menina já arrebatou duas medalhas de bronze, em seu primeiro evento nacional.
-Me espelho no meu pai. Sua dedicação ao esporte fez com que eu também aderisse ao tênis de mesa. Agora, vou procurar colecionar títulos e medalhas, a exemplo dele –, revela a atleta.
