Por CBTM
Dois dias antes de evento, os atletas começam a chegar à capital mineira para disputar o XX Aberto do Brasil, que acontece de
São elas Carina Murashige, 22, Karin Sako, 20, Claudia Ikeizumi, 21, e Mariany Nonaka, 19. Das quatro, três foram para o Pré-Olímpico, e quem conseguiu garantir sua vaga para os Jogos Olímpicos de Beijing foi Mariany.
Mesmo com um torneio atrás do outro, essas jovens mesatenistas não parecem se cansar. Do Aberto do Brasil vão direto para o outro Pro Tour realizado em território latino americano, o Aberto do Chile.
- Eu já me acostumei com a correria dos treinos e competições. Na Europa a gente treina direto, com pouco intervalo -, conta Karin Sako, que vem treinando pesado para a competição.
Karin, que compete nas categorias individual e dupla, tem como parceira Mariany Nonaka, que está se recuperando de uma lesão na perna, mas garante que está pronta para as disputas.
- Estou um pouco nervosa, não tive tempo para treinar por causa da perna, mas estou motivada porque é o que gosto de fazer -, disse Mariany. A atleta tem o aval de sua médica que a liberou para o evento.
Para as meninas, o Aberto do Brasil é mais uma oportunidade de jogar contra atletas de nível, com a vantagem de estar em casa, por contar com o apoio da torcida, do incentivo da família. Segundo a mesatenista Claudia Ikeizumi, competir fora do Brasil é mais complicado por uma série de fatores como o (des)conforto das acomodações e, principalmente, com a alimentação.
- Aqui a gente sabe o que é bom e o que não é. Se não comer bem pode ficar doente e se dormir mal o corpo não responde nos treinos. E isso já afeta também o fator psicológico -, disse Claudia.
Concentradas, as meninas da seleção preparam-se para dar o melhor nas disputas e, assim, conseguir pontuação para subir de posição no ranking mundial.