Notícia

TÉCNICOS FALAM SOBRE MASSIFICAÇÃO DO TÊNIS DE MESA NAS ESCOLAS

Por CBTM

11/11/2007 13h05


Apontada como a maior meta da CBTM para os próximos anos, a massificação do tênis de mesa dentro das escolas é algo ainda distante de se concretizar. A realidade em muitos Estados mostra o quando será difícil fazer com que a modalidade conquiste um espaço maior dentro das instituições de ensino do país. Os técnicos participam das Olimpíadas Escolares 2007, em João Pessoa, conhecem bem o tamanho deste desafio e apontam algumas alternativas para que o processo de popularização do tênis de mesa caminhe a passos mais largos.

 

Treinador das escolas paraibanas que participam da competição, Jamacy Chagas diz que o tênis de mesa ainda têm muito a crescer dentro das escolas de João Pessoa. Segundo ele, apenas três unidades de ensino da capital e uma do interior da Paraíba desenvolvem trabalhos com o tênis de mesa. E o desinteresse de muitas escolas ainda é grande em organizar uma estrutura e contratar profissionais ligados à modalidade.

 

- No nosso Estado o tênis de mesa é muito pouco divulgado. Muitas escolas preferem dar apoio a esportes mais populares e não se interessam muito. Temos até bons profissionais para desenvolver um trabalho, mas falta espaço e apoio para isso acontecer -, diz Jamacy.

 

Situação parecida vive quem tenta ampliar o número de praticantes de tênis de mesa nas escolas de Alagoas. Flávio Seixas, que acompanha as escolas de Maceió nas Olimpíadas Escolares e também é presidente da Federação Alagoana de Tênis de Mesa, aponta outros problemas que vive para desenvolver o esporte em seu Estado.

 

- Sofremos com a falta de técnicos e profissionais que possam desenvolver este trabalho nas escolas. Além disso, o apoio dos governos ainda é muito restrito. Se materiais como mesas, raquetes, bolas e outros fossem mais acessíveis e baratos, ficaria mais fácil desenvolver um processo de iniciação no tênis de mesa dentro das escolas -, destaca Seixas.

 

Em Criciúma, porém, no estado de Santa Catarina, algo novo vem acontecendo e pode servir como referencial para outras iniciativas. Uma parceria entre Prefeitura, escolas e profissionais do tênis de mesa vem desenvolvendo com sucesso um trabalho dentro das escolas.

 

Por meio do projeto Minerando Talentos, da Prefeitura de Criciúma, que apóia modalidades do esporte amador no município, os técnicos e professores do tênis de mesa estão conquistando um bom espaço dentro das unidades de ensino da cidade. De acordo com o técnico Alexandre Ghizi (foto), mais de 300 crianças e adolescentes praticam regularmente a modalidade numa das cinco escolas ou nos dois centros de treinamentos que já realizam atividades ligadas ao tênis de mesa.

 

- A grande vantagem de se trabalhar nas escolas é que podemos integrar o tênis de mesa a outras disciplinas e ao processo educacional. Fazemos projetos para envolver o esporte com matemática, física e outras disciplinas e isso tem sido muito bem recebido pelos diretores e responsáveis pelas escolas -, destacou Ghizi.

 

De acordo com o técnico, a Prefeitura entra com o fornecimento de material (mesas, bolas, raquetes etc) e com os professores e técnicos. Estes, por sua vez, ficam responsáveis pela ação dentro das escolas.

 

- Nas escolas não visamos a formação de atletas de competição, mas um primeiro contato das crianças com o esporte. Aqueles que se envolvem mais e que demonstram interesse, passam a treinar nos centros de treinamento da cidade -, completa.

Confederação Filiada

Parceiro Oficial

Jogo Limpo

Patrocinadores

Apoiadores

Eventos
Calendário
Área de Filiados
Desenvolvimento
Universidade do Tênis de Mesa
Escolas de Treinadores
Escolas de Árbitros e Oficiais
Escola de Gestão
Certificações




Vamos conversar?