Por CBTM
Aos 19 anos, a mesa-tenista está mais experiente e sonha com uma medalha nos Jogos Pan Americanos do Rio de Janeiro, em julho.
CBTM: Você vai para o seu segundo Pan, bem mais madura que
MARIANY NONAKA: Mudei muito de 2003 pra cá e meu jogo também. Acho que podem esperar uma Mariany guerreira, que lutará com todas as forças por um bom resultado
CBTM: A pressão da torcida pode ajudar ou atrapalhar, como você acha que pode trabalhar isto?
MARIANY NONAKA: Acho que pra mim a torcida ajuda mais do que atrapalha, mas sabendo lidar com a pressão, preciso me controlar emocionalmente e ir pra galera (risos)
CBTM: Quem você considera as maiores adversárias no Pan?
MARIANY NONAKA: As chinesas da República Dominicana, Estados Unidos e Canadá
CBTM: Você, Karin e Carina são muito amigas e não se desgrudavam nos campeonatos que estavam disputando. Como é esta alegria de ser convocada e a tristeza de ver uma amiga na reserva?
MARIANY NONAKA: Fiquei feliz por mim, e claro, que muito triste por ela, a Carina é uma das minhas melhores amigas, mas tenho que ser profissional e entender esse lado, e também fico feliz pela Karin, que é muito amiga minha como a Carina, mas ela sabe que está no meu coração e que estamos lutando juntas nessa etapa, e seja qual for o resultado, ela fez parte de tudo isso.
CBTM: O que falta para o tênis de mesa feminino atingir o patamar do masculino?
MARIANY NONAKA: Confiar, acho que a seleção feminina sonha bastante, mas não confia num futuro no tênis de mesa, como o masculino, por falta de investimento essas coisas. Mas na minha opinião, pra se ter um investimento, precisa ter bons resultados, e por isso, nós estamos tentando mostrar a cada torneio que passa, acredito que agora estamos numa seleção jovem, e bem menos experiente que a do masculino, mas um dia a gente chega lá, porque estamos lutando muito e merecemos isso.
CBTM: O que você acha que deveria ser feito para mais meninas jogarem tênis de mesa?
MARIANY NONAKA: Talvez se divulgassem mais o feminino, se nós mesmas mudássemos algo para chamar atenção das meninas e incentivá-las a começar, e se talvez se o tênis de mesa feminino ficasse mais feminino, acho que isso conta muito!
