Por CBTM
Por se tratar de uma festa de confraternização, a presença dos árbitros é dispensável em praticamente todas as categorias em disputa no Campeonato Brasileiro Intercolonial, que esse ano acontece no ginásio da ACEME, em Maringá.
Apesar disso, nunca houve qualquer tipo de problema entre os atletas ou reclamação mais exagerada. Afinal, todos são amigos e o espírito de confraternização que caracteriza o evento não dá espaço para confusão ou discussões.
Andando pelo ginásio é comum ver atletas de todas as idades na função de árbitro, até mesmo crianças de 8, 9 ou 10 anos. A vontade de vencer existe, mas o respeito ao companheiro e a tradição de harmonia são mais fortes e prevalecem.
--- Geralmente quem não está jogando no grupo acaba virando árbitro. Isso é normal nessa competição e nunca houve nenhum tipo de confusão. Se há um lance duvidoso dou minha opinião, caso contrário não preciso fazer nada --- explicou Rodrigo Noguti, da cidade de Registro.
O jovem não participa dos eventos organizados pela CBTM porque acha que não tem talento para isso, mas não perde uma edição do Intercolonial.
--- O nível é outro. Aqui é festa, brincadeira. Não tenho jogo para disputar uma Copa Brasil. O mais importante é que estou aqui me divertindo com os amigos e espero que no ano que vem possa ir também --- afirmou.