Notícia

ATLETAS DE CAMPINAS COM MOTIVOS PARA SORRIR

Por CBTM

06/01/2009 14h17


Entre vitórias e derrotas o esporte de Campinas teve mais motivos para sorrir do que para chorar em 2008. No futebol, a Ponte Preta tornou-se vice-campeã Paulista depois de 27 anos, o Guarani conquistou o direito de voltar à Série B do Campeonato Brasileiro e o caçula Campinas saiu do submundo do Paulistão e poderá disputar a Série A3 de 2009.

Nos esportes olímpicos, a cidade voltou a ser campeã dos Jogos Regionais e terminou os Jogos Abertos na 7ª colocação. Individualmente, os atletas campineiros também deram seu recado.

A triatleta Vanessa Gianinni, da equipe RM, foi vice-campeã do Troféu Brasil e campeã brasileira. Assim, assegurou presença na seleção permanente de triatlo que vai começar um trabalho específico visando à Olimpíada de Londres 2012.

A saltadora Milena Canto Sae, do Cultura Artística, tornou-se campeã paulista e brasileira e também recebeu prêmios especiais por ter sido a atleta mais regular nos torneios de saltos ornamentais. Só lamentou o fato de não ter conseguido índice para os Jogos Olímpicos de Pequim.

A temporada 2008 marcou o início de uma nova fase na carreira da jovem tenista Flávia Borges. Logo no início do ano, ela conquistou seu primeiro título internacional disputando a categoria 18 anos. Com apenas 16 anos, ganhou uma etapa do Circuito Cosat, na Bolívia.

O Orcampi/Unimed teve atletas convocados para defender o Brasil em campeonatos sul-americanos. Também foi vice-campeã paulista de atletismo. Isso sem falar nos excelentes resultados proporcionados pelas suas iniciativas sociais.

O Pulo do Gato conquistou a inédita medalha de bronze para Campinas nos Jogos Abertos. Ainda terminou o Paulista Sub-20 de Futsal em 7º lugar, entre 32 clubes participantes. Isso, considerando que sua estrutura é bem inferior a dos concorrentes.

 NO PIQUE. As corridas de rua ganharam definitivamente espaço na vida do campineiro. A 12ª Corrida da Lua, realizada pelo Correio Popular e Passworld, abriu o calendário com mais de 5 mil participantes. A seguir, vieram provas organizadas pelos shoppings Iguatemi e Galleria, Seo Rosa, Lar dos Velhinhos, TVB e muitas outras. O esporte misturado com lazer transformou as manhãs de domingo de Campinas.

O torneio Raquete de Ouro, que este ano completou 40 edições, reuniu cerca de 500 tenistas de todas as idades. A Olimpesec, maior e mais tradicional olimpíada interclubes do Brasil, teve quase 10 mil participantes de 25 agremiações em 21 modalidades e 399 categorias. Foram distribuídas 1.051 medalhas em 70 dias de competições.

Investimento garante bons resultados 

Boa parte dos resultados obtidos pelos atletas, equipes, clubes, academias e entidades de Campinas em 2008 se deve aos investimentos na formação de uma base esportiva. A cidade entrou nos Jogos Regionais com objetivos modestos, mas terminou como campeã, derrotando a favorita Americana, que havia vencido as seis últimas edições. Nos Abertos, Campinas queria terminar entre os 10 primeiros e conseguiu o 7º lugar.

A parceria entre Prefeitura e clubes por meio da verba do FIEC (Fundo de Investimentos Esportivos de Campinas) fez ressurgir modalidades que andavam no ostracismo. Daí pipocaram eventos de Tênis de Mesa, xadrez, vôlei, basquete, handebol, natação, taekwondo, kung fu, caratê, ginástica rítmica, duatlo, judô, capoeira e muitos outros.

--- O esporte de Campinas passou por uma reformulação total. Mesmo que ainda não tenhamos a pretensão de resultados, o mais importante é a certeza que hoje temos um trabalho melhor estruturado e, consequentemente, mais competitivo --- defendeu a secretaria de esportes, Vanda Regina de Almeida. (PS/AAN)

Decepções foram poucas

 Não foram apenas os bons resultados que marcaram a vida dos esportistas campineiros. Logo nos primeiros meses do ano, uma antiga disputa definiu o fechamento do tradicional kartódromo Afrânio Ferreira Júnior, no Parque Portugal (Lagoa do Taquaral). Já as portas do Centro Olímpico de Alto Rendimento, na Fazenda Bradesco, até agora não foram abertas para nenhum atleta. E nos Jogos de Pequim, por um erro da organização, a saltadora Fabiana Murer sentiu na pele a dor do fracasso.

Os kartistas perderam seu espaço na ocasião em que o Ministério Público cassou a liminar que permitia treinos e provas no local. Assim, os amantes da velocidade tiveram de realizar o Campeonato Campineiro em cidades da região como Limeira, Itu e Atibaia. Apesar da promessa de construir uma nova pista em outro local, o impasse continua.

Na área dos megaprojetos, o Governo anunciou a liberação de verba para a construção de um ginásio esportivo com capacidade para 5 mil pessoas, um parque aquático, quatro ginásios de treinamento e pistas de atletismo e bicicross, no Centro Olímpico de Alto Rendimento, que está sendo erguido na Fazenda Bradesco. Parte do serviço foi feito, mas o espaço ainda não foi aberto para nenhum evento.

Já na Olimpíada, a campineira Fabiana Murer, detentora da terceira melhor marca do ano nos salto com vara, viveu o momento mais triste de sua carreira em Pequim. Depois do primeiro salto, uma de suas varas sumiu e ela foi prejudicada. Não conseguiu a tão sonhada medalha, mas mesmo assim acabou em 5º lugar. "Tudo na vida vale como aprendizado. Vi naquele dia que o esporte não é feito só de alegria", comentou, durante a festa de encerramento da temporada da Orcampi/Unimed, equipe onde a atleta deu seus primeiros saltos. (PS/AAN)Voltar à home Ir ao índice.

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