Por CBTM
Assegurado por lei, nesta terça-feira (20), pela Câmara Municipal de Manaus, o bolsa atleta tem previsão de ser implementado no estado do Amazonas a partir do próximo mês. No entanto, o prazo estabelecido permite a duração atɠ de 180 dias (6 meses), a contar pela data da publicação no Diário Oficial do Município, para que o projeto possa dar "o ponta-pé inicial".
Assim, a aprovação promete aquecer e movimentar desde já o "mercado" de atletas amazonenses - que praticam modalidades olímpicas e paraolímpicas- e aqueles que defendem, ou que desejam representar a terrinha baré, por um prêmio de R$ 4 mil mensais.
A dúvida agora segue sobre os atletas que vão ser beneficiados ou que vão preferir trocar suas respectivas federações para se filiar a uma entidade amazonense, critério exigido por lei. Não é necessário voltar a morar em Manaus, mas para receber a bolsa o competidor precisa defender as cores do Amazonas por meio da federação local de sua modalidade.
Amanda Marques, a “raquetinha”, que há um ano e dez meses foi contratada para defender São Paulo pelo Clube Francc de Table Tennis, de Piracicaba, ainda está em dúvida. A atleta, que em SP recebe uma bolsa de R$ 1.500, moradia, técnico e auxílio faculdade (no valor de R$1.500), bem como patrocínio de material internacional da TIBHAR, pretende avaliar o que ser` mais vantajoso.
"O meu sonho sempre foi defender o meu Estado. No entanto, nunca recebi apoio. Vou pesar os prós e contras e decidir".
O mesatenista Mário Costa, no entanto, já declarou que assim que a lei começar a vigorar vai se vincular a Federação de tênis de mesa Amazonense (FTMA) e deixar a Federação Paulista, onde ganhava R$ 6 mil por 10 meses, para participar de campeonatos regionais e abertos.
"A bolsa é um sonho que está prestes a se realizar e uma forma de incentivar novos atletas", ressaltou Costa. O prazo inicial de concessão da Bolsa é de 12 meses, podendo ser renovado. Os beneficiados terão que prestar contas dos recursos financeiros recebidos.