Notícia

Mais do que medalhas, atletas querem integração à educação

Por CBTM

30/07/2012 09h02


O Brasil terminou os Jogos de Pequim em 23 na classificação geral, com 15 medalhas, e a perspectiva para este ano, segundo estudo da PricewaterhouseCoopers, é que em Londres fiquemos em 17 lugar. São patamares já conhecidos pelo país, que ficou em 16 em Atenas e 17 em Moscou.

Já em 2016, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) quer colocar o Brasil onde nunca esteve: entre as dez maiores nações olímpicas, o que exigiria o dobro de premiações, cerca de 30. Porém, mais que medalhas, grandes nomes do esporte brasileiro sonham com a integração da atividade esportiva à educação e à melhoria da infraestrutura.

Ex-jogador de vôlei e único técnico no mundo campeão olímpico tanto na seleção masculina como na feminina, José Roberto Guimarães espera que em 2020 o Brasil fique em 4 no quadro de medalhas. Nos últimos 30 anos, diz, o país avançou muito na conscientização sobre os benefícios do esporte:

--- Há 30 anos, professor de educação física era só aquele que jogava uma bola para as crianças ficarem brincando.

O ex-nadador Fernando Scherer, o Xuxa, gostaria de ver as confederações esportivas adotarem regras para limitar os mandatos dos presidentes:

--- É uma forma de garantir que a gestão do esporte se renove constantemente, para enfrentar novos desafios - afirma.

Para daqui a 20 anos, Xuxa acredita que o Brasil pode criar mecanismos para facilitar o acesso de atletas de alto rendimento a universidades privadas, como ocorre nos EUA.

Um dos quatro brasileiros a figurar no Hall da Fama da Fifa, Zico conta que a principal conquista que ele sonha ver até 2022 é a construção de centros de treinamento em todo o país, e a ampliação do intercâmbio de atletas brasileiros e estrangeiros.

--- No meu tempo de jogador, fazíamos excursões para Espanha, Itália, enfrentávamos os principais times do mundo. O esporte brasileiro precisa se abrir mais para o mundo.

Primeira campeã olímpica do país, ao lado de Sandra Pires, no vôlei de praia, Jacqueline Silva sonha que em 20 anos a atividade esportiva esteja presente em todas as escolas do país:

--- O brasileiro poderia aprender com o esporte que regras não são ruins. Aqui, todo mundo pensa em burlá-las - diz.

O problema é que, no país da Copa e das Olimpíadas, o planejamento esportivo do governo está emperrado há 14 anos, diz o presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo. Ele espera uma solução na próxima década, na forma do Plano Nacional de Desporto, previsto desde a primeira redação da Lei Pelé, de 24 de março de 1998.

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