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Nostálgico, Paulo Molitor lembra carreira e enaltece liderar comissão técnica da Seleção paralímpica em Tóquio 2020: 'Muito gratificante'

Treinador falou sobre os desafios em assumir a equipe no ciclo paralímpico e acredita que a equipe brasileira está preparada para a competição no Japão

Paulo Molitor cumprimenta Cátia Oliveira, no Mundial de 2018. Foto: Roberto Castro/Rede do Esporte.

Por Nelson Ayres e José Augusto Assis (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

15/08/2021 16h18


Os Jogos Paralímpicos Tóquio 2020 serão, sem dúvidas, muito especiais para todos os atletas que farão parte do evento. Mas não somente para eles. Paulo Molitor, técnico da seleção paralímpica de tênis de mesa, certamente também viverá um momento único na carreira. Apesar de ter participado da equipe técnica na Rio 2016 (competição que rendeu quatro medalhas paralímpicas para tênis de mesa brasileiro), o evento no Japão será o primeiro em que Molitor liderou a parte técnica durante o ciclo paralímpico.

Nascido em Pernambuco, o treinador e ex-atleta lembrou um pouco da sua carreira e enalteceu o momento em que se encontra. Ele lidera uma comissão com outros três técnicos de extrema qualidade: Alexandre Ghizi, Andrews Martins e Celso Toshimi. O tênis de mesa do Brasil manteve-se em alto nível durante o ciclo paralímpico e vai buscar um grande desempenho, a exemplo do que aconteceu nos Jogos do Rio, em 2016.

“Sempre gostei de esportes e sempre me peguei imaginando se eu poderia estar em algum lugar interessante no futuro. Em 2016, quando eu tive a oportunidade de pegar o ciclo no final, eu sabia que não poderia deixar isso escapar. Eu fico lembrando da minha trajetória, um atleta vindo Nordeste para tentar fazer carreira no Sul/Sudeste, assumir a seleção paralímpica, que vem de quatro medalhas na Rio 2016, como técnico é muito gratificante. Sei das dificuldades e dos desafios, mas, eu gosto disso, é significante demais para mim”, disse, que falou também sobre o trabalho que foi assumir a chefia da comissão técnica após Rio 2016.

“Foi um desafio gigantesco. Durante o ciclo, eu assumi a equipe toda, a parte técnica dos andantes e dos cadeirantes. No começo, eu fiquei pensando se eu iria conseguir, mas coloquei a minha experiência de muitos anos como técnico no Ceará e me assegurei de que iria trabalhar e me esforçar muito”.

Sobre o ciclo para Tóquio 2020, Molitor acredita que os seus atletas estão preparados e que eles não devem temer nenhum adversário. Um exemplo, citado pelo treinador, foi a vitória da Jennyfer Parinos, da classe 9, sobre a atual campeã mundial Kun-hea Kim, da Coreia do Sul, na Seletiva para a Paralimpíada.

“É um momento muito grandioso, porque eu vejo todos eles preparados para ganharem medalhas, eles vão para encarar qualquer um, independente de qual seja o ranking. Um exemplo disso foi a Jennyfer que derrotou a atual campeã mundial na Seletiva. Eu fico muito feliz que todos eles estejam nesse nível mental, técnico e fisicamente e grato por estar participando desse momento”, enalteceu o treinador.

Alerta aos atletas sobre retrospecto positivo na Rio 2016

Na Rio 2016, o Brasil fez uma campanha histórica no tênis de mesa paralímpico com quatro medalhas conquistadas: prata do Israel Stroh no individual da classe 7; bronze da Bruna Alexandre no individual da classe 10; bronze por equipes da classe 1-2 masculina; e bronze por equipes na classe 6-10 feminina. Para Molitor, a equipe não pode se concentrar no retrospecto positivo, mas sim no ciclo atual.

“Eu falo para eles que o tênis de mesa paralímpico mundial está crescendo demais em todas as classes, e nós precisamos acompanhar esse crescimento. A Rio 2016 passou, ganhamos as quatro medalhas, mas estamos em outro ciclo, é outra vivência. Cada atleta está se fortalecendo física e mentalmente, mas os adversários também estão, sempre faço questão de lembrá-los disso”, disse o técnico.

Por outro lado, o treinador acredita que, se todos os atletas tiveram um bom desempenho em Tóquio, o Brasil pode fazer história novamente no tênis de mesa paralímpico.

“Eu quero que todos tenham o melhor desempenho possível. Eu espero que isso aconteça, pois eles estão bem treinados e, se isso acontecer, as medalhas vão ser conquistadas naturalmente”, finalizou.



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