Notícia

Brilhos individuais no Aberto do Brasil reforçam a evolução internacional dos nossos atletas paralímpicos

Conquistas de medalhas e resultados expressivos nas competições internacionais fazem geração vencedora ser respeitada em todo o mundo

Cátia Oliveira é uma das atletas com patamar elevado no cenário internacional. Foto: Miriam Jeske.

Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

25/03/2023 22h00


O desempenho de nossos atletas no segundo dia do Aberto Paralímpico do Brasil – competição fator 20 da ITTF -, neste sábado (25), não deixa dúvidas: o tênis de mesa brasileiro se encontra num estágio de firme evolução dentro do esporte. Mais que isso, de consolidação como uma potência da modalidade.  

As 34 medalhas ganhas pelos atletas do Brasil nas categorias individuais (11 de ouro, 7 de prata e 16 de bronze), nas mesas do Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, foram consequência de um trabalho cada vez mais intenso realizado pela CBTM. Resultados, aliás, que vêm se repetindo nas competições internacionais. E que mostram atletas muito sólidos em seus objetivos internacionais.

Bruna, a obstinada

Um dos ídolos desta geração vencedora é Bruna Alexandre. Campeã da classe 10 em São Paulo, ela repetiu o resultado obtido no Aberto da Itália, no início deste mês (com uma campanha na qual superou a polonesa Natalia Partyka, lenda do tênis de mesa paralímpico) e projeta o seu voo mais ousado: integrar a Seleção Brasileira Olímpica.

“Essa vitória em São Paulo dá continuidade ao trabalho visando meu projeto olímpico. É um trabalho realizado diariamente com muita gente que me ajuda, olímpicos e paralímpicos. Cada campeonato é uma experiência nova e isso faz muito diferença, principalmente para o ranking mundial”, disse Bruna, revelando que há muitos fatores em sua transição do paralímpico para o olímpico:

“Eu comecei jogando no olímpico e isso me ajudou no paralímpico. Mas eu tenho o sonho olímpico, acho que consigo jogar de igual para igual com as adversárias. Ou seja, estou focando nos dois e acho que estou conseguindo conciliar. Estou no tênis de mesa há 20 anos e quando me tornei bicampeã brasileira, vi que tudo é possível”, garante.    

Prestes a realizar seu sonho, ou melhor, sua meta, Bruna admite estar ansiosa, porém confiante. A partir de junho deste ano, ela passará a disputar os Abertos Olímpicos e também o Campeonato Sul-Americano. E quem poderá duvidar do sucesso desta vencedora, medalhista no Mundial de Granada-ESP, ano passado, e nas duas últimas edições dos Jogos Paralímpicos?

Seis anos invicta

Cátia Oliveira é outro exemplo do patamar atingido pelos nossos atletas. Se Bruna Alexandre não teve adversários capazes de detê-la na classe 10, a paulista de Cerqueira César segue firme e imbatível nas mesas de todo o mundo.

A prova do patamar atingido por Cátia é o retrospecto em competições regionais, nacionais e internacionais. Em jogos da classe 2, ela vai completar seis anos sem perder para adversárias que estão abaixo dela no ranking mundial (ela é a atual número 3 do mundo). Com isso, soma dezenas de medalhas conquistadas desde junho de 2017 e também não parece ter muitas adversárias fortes o suficiente para quebrar essas marcas.

Talento de sobra

Se Bruna e Cátia se tornaram ícones, o número de talentos do tênis de mesa paralímpico aumentou substancialmente nos últimos anos. Sophia Kelmer (medalhista mundial e também vencedora do Aberto da Itália), Marliane Santos (medalhista mundial em Granada), Danielle Rauen e Jennyfer Parinos (ambas medalhistas mundiais e paralímpicas) são algumas das craques do feminino.

Entre os homens, o brilho também é intenso. No Mundial de Granada, medalharam Lucas Arabian e Paulo Salmin; Aloísio Lima, Guilherme Costa e Israel Stroh já subiram ao pódio em Jogos Paralímpicos. Aliás, Guilherme e Stroh conquistaram ouro em suas respectivas classes, 2 e 7, neste sábado no Aberto do Brasil, em São Paulo, e Aloísio ficou com bronze na classe 1.

Quem é capaz de dizer que o Brasil não é uma nova potência das mesas?



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