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Bruna Alexandre embarca nesta semana para seu maior desafio e realização de um sonho: disputar os Jogos Pan-Americanos

Brasileira será a primeira atleta paralímpica na História a participar da maior competição das Américas

Bruna Alexandre vai em busca do sonho em Santiago. Foto: Marcio Mercante/CBTM

Por Nelson Ayres e Paulo Rocha (Fato&Ação) – Assessoria de Imprensa CBTM

23/10/2023 13h30


Uma emoção diferente. Acostumada a participar de competições internacionais, Bruna Alexandre, agora integrante do time olímpico brasileiro de tênis de mesa, tem bastante experiência no que diz respeito a viagens. Agora, contudo, ela vive uma nova expectativa: nesta semana embarca rumo a Santiago do Chile para ser a primeira atleta paralímpica a disputar os Jogos Pan-Americanos.

Mês passado, em Havana, Cuba, Bruna fez parte da equipe olímpica feminina que garantiu vaga nos Jogos de Paris 2024. Nesta quarta-feira (25), ela viaja para a capital chilena com a delegação brasileira. A disputa do tênis de mesa dos Jogos Pan ocorre de 29 deste mês (domingo) a 5 de novembro, em Ñuñoa, comuna de Santiago.

"Sempre sonhei disputar os Jogos Pan-Americanos, assistia pela TV. Me lembro de assistir a equipe feminina disputando a última edição. Sempre sonhei com isso, mesmo sabendo que havia muita concorrência. Trabalhei duro, e ter jogado olímpico anteriormente, desde pequena, fez muita diferença para mim nesta mudança de rumo na carreira", declarou Bruna, que se sente gratificada pelas realizações obtidas através do esporte.

"Estou muito motivada no olímpico. Achava que minha melhor fase tinha acontecido nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, mas vejo que não, está sendo agora. Nunca pensei que poderia realizar tantos sonhos no olímpico, como jogar o Campeonato Pan-Americano de Cuba, valendo uma vaga nas Olimpíadas e, agora, participar dos Jogos Pan-Americanos", disse Bruna, falando sobre as diferenças em sua preparação devido à mudança em sua carreira.

Nos últimos dias, a preparação se intensificou. Os treinos passaram a ser em tempo integral em quase todos os dias. "Com a mudança do paralímpico para o olímpico, minha preparação mudou bastante. Treinos específicos, de manhã e à tarde. Preciso ter mentalidade de jogadora olímpica, e não paralímpica. E me adaptar ao estilo de jogo também. E tenho conseguido bem desde o Campeonato Pan-Americano, em Cuba. Tenho que me esforçar cada vez mais para poder competir de igual para igual", afirmou.

De Havana, onde o Brasil conquistou a vaga de equipes femininas para Paris ao garantir o vice-campeonato da competição, Bruna guarda somente boas lembranças:

"Fiquei muito feliz por ter ajudado o Brasil a conquistar a vaga olímpica de equipes. Tenho boas lembranças; em especial, quando enfrentamos Porto Rico. As meninas não me conheciam tanto... Algumas até me conheciam, por eu ter jogado alguns campeonatos olímpicos, infantil, juvenil e até adulto, há muitos anos. Portanto, meu jogo as surpreendeu. É um jogo de mais estratégia, de habilidade do que rapidez. E isso fez a diferença. Todas as meninas da nossa equipe se doaram bastante, mesmo quando houve algum problema físico. Uma equipe muito unida, que batalhou bastante. Cuba me mostrou estar preparada para novos desafios".

Sobre a oportunidade de frequentar a Vila Pan-Americana, em Santiago, convivendo com atletas não somente do tênis de mesa, mas também de outras modalidades, Bruna diz não ter curiosidade de cruzar, durante sua estada, com nenhum grande astro do esporte.

"Na verdade, não há nenhum atleta em especial que eu gostaria de ver. Mas as meninas do tênis de mesa dos Estados Unidos, contra as quais jogamos em Cuba, me despertam curiosidade. As tenho estudado bastante", revelou Bruna.

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