Hugo Calderano foi bronze em Nanjing-2014
Após apreciação de ofício da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM), enviado no início deste mês de julho, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) irá indicar o tênis de mesa para o Comitê Olímpico Internacional (COI) para participação nos Jogos Olímpicos da Juventude de Dakar-2026. A decisão final será divulgada até fevereiro de 2026.
Para auxiliar na tomada da decisão do COB, a liderança de seleções olímpicas da CBTM elaborou uma justificativa técnica, evidenciando a importância dessa competição para a modalidade, bem como a relevância do país para o esporte. Foram explorados os critérios estabelecidos de Representação Continental (o Brasil é, historicamente, a principal força do tênis de mesa na América Latina e sediará o Campeonato Mundial de Tênis de Mesa em 2029, o que reafirma o protagonismo do país no cenário global); Performance Esportiva (os resultados históricos recentes da modalidade comprovam sua evolução e consistência; atualmente, temos atletas elegíveis para Dakar-2026 entre os Top 15 do ranking mundial); e Equidade de Gênero (a CBTM desenvolve e executa
ações concretas em prol da promoção da equidade de gênero, dentre tantas, temos os projetos aprovados pelo PDEF da Área da Mulher, do COB, que vem fortalecendo o ambiente esportivo destinado às meninas e mulheres e garantindo oportunidades equitativas para processo de desenvolvimento da modalidade como um todo).
Como exemplos de atletas que ganharam expressão mundial após participarem dos Jogos, podemos citar Hugo Calderano, que competiu em 2014 e conquistou medalha de bronze, e Giulia Takahashi, que participou em 2018. Para Dakar-2026, serão elegíveis atletas nascidos em 2009 ou posterior, que tenham participado de pelo menos um evento chancelado pela Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF) de 25/10/2025 a 25/06/2026.
Como consta no ofício enviado ao COB, "a presença do tênis de mesa brasileiro no YOG Dakar 2026 vai além da participação esportiva - trata-se de fortalecer o legado do tênis de mesa no continente e reforçar os princípios de equidade e universalidade que fundamentam o espírito olímpico. Acreditamos que a continuidade do Brasil nesta competição contribuirá de forma significativa para o êxito do evento, para o desenvolvimento da modalidade e para a promoção dos valores olímpicos entre os jovens".