Foto: CBTM
A delegação paralímpica brasileira que irá representar o país no ITTF World Para Challenger Giza (EGI) a partir deste sábado (15) encerrou o período de preparação em Sheffield (ING). Os atletas tiveram a oportunidade de treinar ao lado de grandes nomes da modalidade, como Liam Pitchford - atual número 77 do mundo. Foram duas semanas de trabalho intenso tanto na parte física quanto mental para que os jogadores do Brasil cheguem com tudo nas terras egípcias.
O centro de treinamento de tênis de mesa paralímpico de Sheffield e a Universidade de Sheffield são mundialmente conhecidos pelo trabalho desenvolvido na ciência do esporte. O centro, idealizado por Gorazd Vecko, conta com instalações de alto nível - o que permite o desenvolvimento global dos atletas.
"O ponto que mais se destacou foi o nível de foco dos atletas durante os treinos, conduzidos sempre com a mesma intensidade e concentração de uma competição oficial. Para eles, nunca é 'apenas um treino', mas sim uma oportunidade de competir e evoluir dentro de um contexto de exigência máxima. Outro aspecto relevante foi o modelo de trabalho adotado pelos treinadores, no qual cada técnico acompanha de forma mais próxima três atletas fixos. Essa estrutura favorece a qualidade do treino, a clareza na comunicação e o acompanhamento individualizado", explica Daniel Peterossi, treinador da delegação brasileira.
Claudiomiro Segatto, também treinador, reforçou as palavras de Daniel.
"Encerramos hoje um importante período de duas semanas de treinos intensivos com a seleção paralímpica de tênis de mesa da Inglaterra. Foram dias de muito trabalho, dedicação e aprendizado, com foco no aprimoramento técnico, tático e físico, além do fortalecimento da união e do espírito de equipe. Essa experiência foi extremamente enriquecedora, tanto pelo alto nível dos treinamentos quanto pela oportunidade de vivenciar de perto a estrutura e o profissionalismo do esporte paralímpico inglês, deixando todos nós ainda mais preparados e motivados para os próximos desafios".
O preparador físico Felipe Alves, por outro lado, exaltou a oportunidade da troca de experiências entre as duas seleções, além de pontuar a vivência em um centro de excelência reconhecido mundialmente.
"O centro conta com diversas áreas de treinamentos e atende várias modalidades. Os serviços não atendem somente os atletas olímpicos e paralímpicos, mas também atletas universitários e projetos de qualidade de vida com moradores da comunidade. Para nós da seleção paralímpica de tênis de mesa foi muito importante poder trocar experiências e conhecimentos com os profissionais do EISS: as novas tecnologias, metodologias de trabalho e a ciência aplicada ao esporte irão nos ajudar na continuidade do trabalho de excelência que já realizamos no Brasil", declarou.
Para acompanhar o ITTF World Para Challenger Giza ao vivo, basta acessar o canal da ITTF World no YouTube.