Por CBTM
CBTM: Na sua opinião, o que deve ser acertado para o calendário 2007?
ROGÉRIO MARCHIORETTO: O esporte no Brasil está mudando muito as características. Hoje nota-se um enfraquecimento dos clubes, penso que no nosso esporte em particular existem muitas academias particulares e um outro segmento que devemos ter muita atenção são as escolas e universidades. Portanto nosso calendário deve ser adequado a esta nova realidade. Acho que fazer o calendário com um ano de antecedência é muito bom, achei que a mudança que a CBTM pensa em implantar, juntando as regiões Norte/Nordeste/Centro-Oeste, seria a grande mudança para o calendário de 2007. Um ponto que pode ser melhorado são as datas das seletivas das diversas categorias da seleção brasileira, que ainda não estão publicadas para 2007, isso atrapalha o planejamento dos técnicos.
CBTM: Quais suas expectativas para o Campeonato Brasileiro?
MARCHIORETTO: As expectativas são ótimas, estamos treinando muito para o evento, cinco vezes por semana em dois períodos e no sábado pela manhã. Estamos confiantes pelo treinamento que foi desenvolvido, mas estamos cientes que o intercâmbio para a maioria dos atletas foi abaixo do necessário, mas acredito na superação deles.
CBTM: O que você achou da volta do tênis de Mesa as Olimpíadas Escolares?
MARCHIORETTO: Achei excelente o retorno, o tênis de mesa não podia ficar de fora deste evento. Além de ser um fator motivacional aos jovens mesa-tenistas do Brasil. Vale destacar também os investimentos que se refletem principalmente em bolsas de estudos para os atletas e a possibilidade da contratação de novos técnicos pelas escolas.
CBTM: Quem você indicaria como nova revelação do Centro de Treinamento de Alto Rendimento da Região Norte?
MARCHIORETTO: Acredito que temos uma geração muito boa de mesa-tenistas infantis. Vejo pelo Amazonas Amanda Marques e os irmãos de Tocantins, Ramon e Paulo Ricardo. Os três já conquistaram um título individual brasileiro.
CBTM: Na sua opinião, o que a CBTM deveria fazer para aumentar o número de
técnicos no Brasil?
MARCHIORETTO: A CBTM é uma das confederações que mais trabalhou para a formação de treinadores. Destaco a visão do Presidente Alaor e o trabalho do Fran. Penso que a CBTM está no caminho certo, criando convênios com faculdades de Educação Física. A Confederação também pretende unificar com o sistema da ITTF que é um sistema que permite adaptações regionais na formação dos treinadores. Por ser o Brasil um país de tamanho continental, o processo para a formação de técnicos que atenda as 27 unidades da federação é bastante longo.
CBTM: Quais seus projetos para 2007?
MARCHIORETTO: Tenho vários projetos para 2007. Entre eles aperfeiçoar nosso sistema aqui no CTARN, trabalhando com avaliação e acompanhamento dos atletas, usando mais a tecnologia. Faremos isso com filmagem de jogos, testes específicos, estatísticas de jogos e trabalho com o psicólogo. Acho que deveríamos t