Por CBTM
O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criou nesta quarta-feira (12), a Autoridade Pública Olímpica (APO). O evento, que ocorreu no Centro Cultura Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, contou com as presenças do Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, do Ministro do Esporte, Orlando Silva e do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
A criação da APO é uma das garantias oferecidas pelo Brasil ao Comitê Olímpico Internacional (COI) durante a candidatura da cidade do Rio para sediar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. O objetivo, entre outros, é a coordenação de ações governamentais para o planejamento e a entrega das obras e dos serviços necessários à realização dos Jogos. O Consórcio será o integrador dos esforços dos governos Federal, Estadual e Municipal para garantir os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Uma das maiores preocupações da APO será com a construção e administração dos legados dos Jogos no Rio. Legados esportivos, sociais, urbanísticos, ambientais, de planejamento, de gestão, de organização de eventos, entre outros.
"Todo grande evento esportivo gera grandes expectativas sobre o legado que ficará. A criação da APO foi fundamental pois será o órgão responsável por cuidar destas obras e deste legado", comemorou Parsons.
Todos os projetos, que de alguma forma tenham repercussão sobre os compromissos assumidos pelo Brasil com o COI, serão monitorados pela APO. Os projetos serão previamente submetidos à APO que, por sua vez, atuará para garantir as entregas com a qualidade necessária, nos prazos pactuados e com observância dos custos estimados.
O modelo proposto baseia-se em experiências semelhantes utilizadas com sucesso em outras edições dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, como em Sydney, Barcelona e Londres, que criou a estatal Olympic Delivery Authority (ODA).
