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ENTREVISTA: VILMAR SCHINDLER, PRESIDENTE DA FED-SC

Por CBTM

31/03/2006 14h55


O presidente da Federação Catarinense de Tênis de Mesa, Vilmar Schindler, falou detalhadamente sobre o Tênis de Mesa em seu estado para a Assessoria de Imprensa da CBTM. Vilmar opinou ainda sobre as categorias que Santa Catarina tem chances de conquistar medalhas nos torneios a serem disputados este ano.

 

Leiam a entrevista a seguir:

 

1) Fale com mais detalhes sobre o Tênis de Mesa de Santa Catarina.

 

Nosso sistema desportivo em Santa Catarina é muito diferenciado dos outros estados. Somos municipalizados. Portanto, para cada clube em sua cidade o importante são os jogos oficiais da Secretaria de Estado (FESPORTE), como JASC-JASQUINHO-OLESC etc.

 

Por isso, temos apenas que contar com alguns clubes que se empenham em colocar seus principais atletas em Copas Brasil. A Federação não interfere nestas participações devido ao sistema empregado, e a cidade que importa o clube é apenas um meio oficial de se participar de competições de Federação e Confederação.

 

Se a Federação fosse interagir com os clubes para as participações teria que ser com todos e não apenas alguns. Temos em Santa Catarina um número muito grande de atletas importados, ou seja, transferidos de outros estados. Esses atletas são pagos por mês etc., então aí está a grande diferença da Federação Catarinense das outras. São municípios envolvidos.

 

 

2) Há alguma categoria em que o estado se considera favorito para os torneios?

 

Eu, particularmente, vejo hoje o nosso Infantil Masculino como uma grande esperança para Santa Catarina. O Infantil Feminino está crescendo. Se tivéssemos intenção e o sistema não fosse o que usamos (Municipalização), o Adulto certamente poderia brigar bem com os atletas transferidos de outros estados, mais especificamente de São Paulo.

 

Temos hoje em Santa Catarina Duan Quan, Giuliano Peixoto, Carlos Eduardo Tavares, o próprio Toshimi, Luis Fernando da Rosa, Marildo Keunick etc. Porém, não investimos nestas seleções devido à valorização de nosso Ranking Estadual, e estes atletas não disputam etapas do Circuito Catarinense.

 

Então jogamos com os atletas que participam das etapas e deixamos os "Pelés" de fora, Isso foi uma atitude tomada em conjunto com os técnicos do estado, e a pergunta foi simples: "O que vamos priorizar: o Ranking ou sermos talvez até vice-campeões brasileiros?". E a resposta óbvia foi valorizar-se o Ranking.

 

3) Qual foi a Copa Brasil e o Brasileiro inesquecíveis para seu estado?

 

A Copa Brasil Curitiba do ano passado. Não que tivesse sido inesquecível, mas foi perto e participamos com mais de 30 atletas. Tiveram várias categorias em que os atletas catarinenses brilharam com as equipes Feminino e Masculino Adulto. No Feminino, com Lee Hyen Hua e Monica Doti, fomos bicampeões brasileiros por Equipes e várias vezes vice-campeões no Masculino.

 

Porém, Campeonato Brasileiro inesquecível foi o de 2005, em Florianópolis. Acho que foi o maior e melhor de todos os tempos para todos, fazia muito tempo que não via tanto atleta novo e a velha guarda reunida em uma só competição.

 

Acho que é isso que a CBTM deve procurar, alocar o maior número possível de dirigentes e atletas em um mesmo campeonato. E, para isso, deve procurar locais que sejam agradáveis, que chamem a atenção principalmente dos atletas e dirigentes estaduais. Como Florianópolis tem essas coisas e mais, foi um sucesso a competição. Ainda mais contando com o piso e as mesas importadas, ficou perfeito, além de o ginásio ter um excelente padrão.

 

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