Por CBTM
O tênis de mesa é um esporte democrático e possível de ser praticado por pessoas de várias idades, pesos e tamanhos. E esta realidade ficou constatada na Copa Brasil João Pessoa II de Tênis de Mesa, realizada neste final de semana e que reuniu muitos opostos. Um bom exemplo disto á a comparação entre o paraibano Geime Caldas, de 1,90 m, e o cearense Artur de Arruda, de apenas 1,48 m. Ambos destacam vantagens e desvantagens provocadas pelas suas características físicas, e dão dicas sobre o que fazem para suprir algumas deficiências. No caso de Geime Caldas, ele diz que se por um lado tem uma facilidade maior em chegar na bola por causa de sua envergadura, perde em ritmo de jogo por ser um pouco mais lento do que seus principais adversários. Já Artur diz que sua principal defasagem é no quesito força, por não conseguir desempenhar uma partida mais ofensiva com adversários mais fortes. "A saída é encurtar as bolas e evitar ao máximo os lances de ataque. Tudo depende do estilo de jogo do oponente", comentou. O mesa-tenista cearense disse também que sua estatura diminuta já lhe beneficiou muito, na medida que alguns adversários não o levam a sério. "Acontece de um atleta maior me ver e achar que o jogo já está ganho. Este são os melhores para nós surpreendermos e arrancar um bom resultado", opinou. "Já aconteceu de eu vencer e ver o oponente reclamar de 'como perdi deste pirralho'. É gratificante saber que posso vencer pessoas mais fortes apenas utilizando de estratégia e inteligência", concluiu.
