Por CBTM
Alguns integrantes da Seleção Brasileira Paraolímpica de Tênis de Mesa que estiveram em Pequim e o atleta da bocha adaptada Eliseu Santos, medalhista de ouro por equipe e bronze individual,.foram recebidos na Associação de Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), onde treinam.
Claudiomiro Segatto, Hemerson Kovalski e Maria Luiza Passos, representantes do Tênis de Mesa e Eliseu Santos receberam uma justa homenagem.
Conheça um pouco melhor a história de cada um desses atletas que honraram a camisa brasileira com muito empenho e dedicação:
Claudiomiro Segatto
Teve que amputar a perna direita por causa de um tumor. Ele começou a treinar em 2001 e gostou do Tênis de Mas por exigir técnica e concentração. Dois anos depois ganhou o bronze no Parapan de Brasília, prata e bronze
Hemerson Kovalski
Ficou tetraplégico após um acidente de automóvel. O exercício de Tênis de Mesa que fazia parte do tratamento fisioterápico virou o esporte que Hemerson treina cinco vezes na semana, de quatro a seis horas por dia. O resultado da persistência foi o primeiro lugar no Parapan Americano na Argentina (2005), vice-campeonato brasileiro (2005 e 06), mais prata e ouro no Parapan do Rio (2007).
Maria Luiza Passos
Teve um tumor na coluna vertebral durante a gravidez, que a deixou sem movimento nas pernas. Hoje ela divide as cinco horas de treinos de Tênis de Mesa com trabalho de assistente de recursos humanos.
Em sua primeira competição internacional, Parapan em Caracas (1990), Maria Luiza ganhou a medalha de prata. Também esteve em
Eliseu Santos
Com 36 anos, tem distrofia muscular degenerativa e leva no currículo a Copa do Mundo do Canadá, Copa América e o campeonato brasileiro de 2006, além das duas medalhas olímpicas inéditas conquistadas em Pequim.