Por CBTM
Com o caso da nadadora brasileira Rebeca Gusmão, que causou vergonha no público e nos envolvidos com esporte no Brasil ao perder sua medalha por ser acusada de doping, o tema Anti-Doping está em voga.
Na esfera do esporte, o doping refere-se ao uso de drogas que oferecem uma melhora significativa na performance do atleta, particularmente àquelas que são proibidas pelas organizações que regulam as competições esportivas. Outro tipo é o sanguíneo, tanto por transfusão como pelo uso do Hormônio Sintético de Eritropoietina (EPO), um remédio popular, mas que possui sérios efeitos colaterais que colocam o usuário em risco de doenças cardiovasculares.
A Eritropoietina é um hormônio de glicoproteínas endóginas que atua como um estímulo primário para a formação de hemácias, ou seja, glóbulos vermelhos. É utilizada para tratamento de algumas formas de anemias, como a de pacientes com doenças renais. Devido aos inconvenientes do emprego de sangue de doadores, tem-se usado a eritropoietina sintética em tratamentos médicos e cirúrgicos em pacientes que a transfusão de sangue deve ser evitada.
Também é considerado doping o uso de substâncias que mascaram outras formas de doping. O doping é considerado anti-ético pela maioria das organizações esportivas e, em especial, pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). As razões principais são ameaça à saúde causada, busca de igualdade de condições de competição e exemplo de saúde no público que o esporte provoca.
Essas são informações básicas que todo atleta deve saber. Mas será que todos estão realmente interados? Se você quer ver se sabe o suficiente sobre o assunto e, também, aprender mais, a Agência Mundial Anti-Doping (World Anti-Doping Agency - WADA) possui um quiz em seu site. Para ir lá e testar seu conhecimento, clique aqui ou entre no site da WADA www.wada-ama.org.
