Por CBTM
No início de janeiro de 2011, por nomeação do Presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo, foram conhecidos os nomes dos integrantes dos Comitês Especiais.
O objetivo é trabalhar para ajudar no desenvolvimento da modalidade e, para isso, foram criados Comitês para várias áreas específicas, seis no total:
Comitê Técnico, Comitê de Equipamentos, Comitê de Mídia, Comitê Técnico-Científico, Comitê de Desenvolvimento de Recursos Humanos, Comitê de Projetos Especiais, além do Grupo de Trabalho de Arbitragem.
A adesão dos membros convidados para compor os C.E e o Grupo de Trabalho foi unânime e todos já manifestaram sua disponibilidade e empenho para dar início aos trabalhos.
O responsável por coordenar o Comitê de Equipamento, Marcos Yamada, falou sobre a importância desse novo desafio:.
A importância de estudar este tema, talvez não seja valorizada por todos os praticantes de tênis de mesa, mas esta intimamente ligada à evolução dos atletas que podem no futuro representar bem ou mal o nosso pais.
Vou dar alguns exemplos, o atleta Liu Song (Argentino atual Campeão Pan-americano) não jogou o individual no ultimo Latino Americano em Guadalajara, por ter problemas em sua raquete. Idem com Wu Xue que utilizou neste evento uma raquete totalmente diferente da sua (emprestada).
Poderia citar vários problemas como este no mundo, onde atletas deixam o evento, prejudicando todo o trabalho de anos e também sua nação, por falta de um Comitê de Equipamentos com a função de evitar este tipo de transtornos e acompanhá-los com ações preventivas.
No quesito em busca do alto nível muito poderemos contribuir, já que uma mesa, um piso, uma iluminação, uma ambiente inadequado, uma rede torta, um uniforme branco, uma bola irregular (0val), uma raquete, uma cola e uma borracha, podem fazer a diferença numa partida, em especial nuns 10 a 10, ultimo set.
Atletas que praticam sem profissionalismo, ate criticam a proibição da camiseta branca nos eventos, pois ainda não atingiram o estagio de visualizar detalhes, numa leitura de um golpe tais como: Angulo da raquete, posicionamento do corpo, direção do golpe, reflexo, barulho, itens que desviem o foco de 100% para ter sucesso no retorno da bola.
Mesas que mesmo seguido o padrão exigido pela ITTF, tem características diferentes, prejudicando os atletas nas competições, por isso o Comitê deve mostrar a necessidade de termos um centro com todas as marcas, planejando melhor para as competições, por exemplo, no PAN, usaram mesas STAG e bolas Tibhar, portanto temos que nos preparar com elas, nos mundiais de 2012 e 2014 as mesas serão Butterfly, idem nas bolas em 2013 e 2015, assim como todo Circuito Mundial Jr usam bolas Butterfly e a grande maioria na Europa mesas da JOOLA. Os atletas tem que ter acesso a todas as marcas para adaptação e melhores resultados.
Informações devem ser publicadas pelo Comitê aos filiados, assim como a medição da borracha na uniformidade (côncavo e convexo), evitando-se a concentração de óleo no centro da raquete, mantendo-se os 4mm da regra nas bordas, índice de brilho das borrachas, a poluição das raquetes (nova maquina adquirida pela CBTM e a ser utilizada no Brasileiro de Fortaleza), evitando-se e proibindo os artifícios usados pelos atletas para melhorar o golpe.
Ha 40 anos ininterruptos no meio, estudando e acompanhando a evolução da modalidade, acredito que poderei contribuir em ações preventivas, para minimizar problemas e melhorar o nível técnico dos Brasil. Em especial por ter visitado os 27 estados do pais para divulgar a modalidade, com clinicas, palestras e demonstrações, pretendo aproveitar para falar sobre o futuro dos equipamentos.
Agradeço ao Alaor pela oportunidade de deixar contribuir com o tênis de mesa, mesmo difundir uma nova etapa pré-olímpico da Confederação Brasileira, em que o planejamento e ações direcionadas, com certeza trará bons frutos para a modalidade.
Engo Marcos Yamada
Coordenador do Comitê de Equipamentos
