Por CBTM
Em meio a jogadas, pontos e comemorações, as quedas, torções, ralados e lesões também são comuns. Para solucionar o problema, há uma equipe médica preparada para atender os atletas a qualquer momento durante as partidas das Olimpíadas Escolares, de 15 a 17 anos em Londrina (PR).
A equipe conta com 45 voluntários, estudantes de fisioterapia e enfermagem do terceiro e quarto ano, das três faculdades da cidade, além de mais dois, de Fortaleza. Os alunos, em reunião, receberam orientações dos procedimentos e de como agir nos casos de necessidade, e estão presentes em todos os jogos para fazer os primeiros socorros.
--- O atendimento em quadra é importante por conta dos primeiros socorros, para que o atleta não seja prejudicado", explicou a fisioterapeuta Mariana Guelfi, que coordena o centro de serviços médicos.
Nos esportes de maior contato físico, como handebol e basquetebol, com sede em Londrina (PR), as lesões são muito comuns. O entorse de tornozelo é o mais freqüente nas partidas, onde sempre estão escalados dois voluntários, um de enfermagem e outro de fisioterapia.
A troca de experiências entre os voluntários de várias regiões do país proporciona uma visão diferenciada da profissão.
--- Ver o que acontece fora da faculdade, na reabilitação do atleta e ter uma experiência diferente da sala de aula são os pontos principais --- disse a fisioterapeuta.
Com gelo nas mãos os estudantes avaliam se os atletas têm condições de continuar no jogo. Se a lesão for grave o atleta é afastado da partida ou encaminhado para o hospital.
Para o voluntário Bruno Rodrigo Geraldini, de 20 anos, a participação nas Olimpíadas Escolares é importante para a capacitação profissional.
--- Tudo o que acontece aqui é uma rotina normal como na faculdade, desde o material até a rotina de atendimento".
