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NUZMAN: 'SOZINHO NINGUÉM VAI CONSEGUIR CUMPRIR A MISSÃO'

Por CBTM

17/11/2009 09h54


O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) realizou nesta segunda-feira a primeira reunião de trabalho com os presidentes das confederações nacionais.

Além de ficar acordado que as faixas de valores da Lei Agnelo/Piva de 2009 serão mantidas no ano que vem --- podendo ser aumentados proporcionalmente caso a estimativa  de arrecadação seja maior --- e que o golfe e o rúgbi receberão recursos do fundo das confederações, o encontro serviu para deixar claro aos dirigentes que as cobranças serão grandes até as Olimpíadas de 2016.

Carlos Arthur Nuzman, presidente da entidade, evita falar sobre quantas posições o Brasil pretende subir no quadro de medalhas nos Jogos do Rio. Prefere frisar que será necessário aumentar o número de modalidades com possibilidades de estar no pódio e prevê que em alguns esportes as atitudes terão de ser mais duras. 

- Fiz uma colocação para eles e os chamei para uma reflexão do que significa ter os Jogos Olímpicos de 2016 no Brasil. Será uma oportunidade rara para os que dirigem o esporte e para a juventude. O futuro está ligado diretamente ao que vai acontecer em 2016. Querendo ou não haverá uma cobrança por resultados. O presidente Lula fez uma reunião comigo no dia 3 de outubro e isso foi colocado. Os presidentes entenderam que, sozinho, ninguém vai conseguir cumprir a missão e isso foi uma vitória. Alguns esportes terão de tomar atitudes mais duras. Mas a conversa foi boa, fácil e compreensiva. Precisaremos trabalhar os atletas que estão no foco de 2016. Não adianta gastar recursos com quem não tem condições de chegar - afirmou Nuzman.

As confederações terão até o dia 30 de novembro para apresentar projetos, que serão avaliados pelo COB até o dia 11 de dezembro. O departamento técnico irá disponibilizar gerentes pagos pela entidade, entre eles ex-atletas, para trabalharem diretamente com as confederações. Depois disso, está programada uma reunião no período entre 14 e 22 de dezembro para alinhavar os projetos.

Na corrida para transformar o Brasil em potência olímpica, o trabalho também prevê a participação de um número maior de técnicos estrangeiros na preparação dos atletas e equipes com potencial. Segundo o superintendente executivo de Esportes do COB, Marcus Vinícius Freire, o próximo anúncio será o nome de um consultor internacional.

- Nós temos um estudo dos nossos possíveis medalhistas. Temos também três focos dentro do planejamento: ir bem nos Jogos que antecedem os que teremos em casa, dar o passo principal em 2016, e pensar no futuro. Temos que fazer como a Austrália depois das Olimpíadas de Sydney. A Grécia deu uma capengada depois de Atenas e agora vamos ver como a China irá em Londres-2012. Não vamos prever metas de medalhas com sete anos de antecedência. Quem adivinhar isso é gênio. Precisamos ouvir o que as confederações têm a nos apresentar e estabelecer metas competição a competição - disse Marcus Vinícius, destacando os Jogos Sul-Americanos de 2010, os Pan-Americanos de Guadalajara-2011 e Toronto-2015, além das Olimpíadas de Londres.

Sobre a importância de o Brasil mostrar bom desempenho e ganhar posições no quadro de medalhas quatro anos antes de receber os Jogos Olímpicos, Nuzman disse que já conversou com Eduardo Paes. Durante a visita à Inglaterra, o prefeito do Rio se reuniu com Sebastian Coe, presidente do Comitê Organizador de Londres, e decidiu investir num programa de alto rendimento nas modalidades em que o país terá chances de subir ao pódio em 2012.

- O prefeito falou comigo e vamos falar com as confederações agora. O departamento técnico vai cuidar disso. Ainda não temos atletas em vista e precisamos ver os que têm potencial para ir - disse o dirigente.

Brasil tenta ser sede da Copa do Mundo de rúgbi

A possibilidade de um maior investimento na cidade foi destacada pelo presidente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça.  Ele ressaltou a importância do trabalho conjunto com o COB visando aos Jogos do Rio e importância de seguir investindo na base. Já o presidente da Associação Brasileira de Rúgbi comemorava a oportunidade de desenvolver seu esporte no país. Das 28 confederações nacionais, apenas a de triatlo não enviou representante para a reunião desta segunda-feira.

- Os eventos de rúgbi são grandes no mundo todo. Tenho certeza que essa inclusão no programa olímpico vai trazer novos adeptos. Até 2016 teremos que ter campeonatos aqui. Temos propostas de eventos de âmbito mundial. O Brasil é candidato a sede da Copa do Mundo de 2013. Se ganhar, a lógica manda que seja realizada no Rio. Mas nesse caso, acho que ainda não teria tempo de São Januário (sede de 2016) sofrer as reformas - disse Aloísio.

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