Notícia

PROJETO PARA 2016 PREVÊ AUMENTO DE AO MENOS 300%

Por CBTM

15/12/2009 13h45


No país-sede dos Jogos de 2016, as confederações de esportes olímpicos devem receber, em 2010, ao menos o quádruplo da verba atual. É o que indica a média dos valores dos projetos levados ao Comitê Olímpico Brasileiro e a previsão de recursos do governo para turbinar o setor.

Na semana passada, as confederações entregaram suas propostas para o desenvolvimento do esporte até os Jogos cariocas. A Folha apurou que a maioria delas pediu entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões.

Em média, as 29 entidades receberam R$ 1,2 milhão em 2008 da Lei Piva. Ou seja, está previsto um crescimento de pelo menos cerca de 300% em relação ao ano passado.
Ressalve-se que houve confederações que pediram menos ou nenhum aumento de verba.

Na outra ponta, a origem dos recursos, o Ministério do Esporte já acenou às entidades com R$ 120 milhões para 2010 -há um projeto de lei de suplementação orçamentária. É quase o triplo do repasse feito às confederações pela Lei Piva em 2008: R$ 34,4 milhões.

Essa conta só considera verbas diretas. Há ainda previsão de investimento de estatais, como o BNDES e a Petrobras, e da utilização da lei de incentivo ao esporte em projetos.
"Sem aumento dos valores [de verba estatal], o boxe não terá medalha nenhuma em Olimpíadas, nem em 2012 nem em 2016", explicou o presidente da da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro Silva.

Seu projeto não prevê valores. Mas o dirigente entende que o custo da proposta é de quatro vezes o atual volume de recursos que recebe atualmente da Lei Piva, que gira em torno de R$ 1,1 milhão por ano.

A confederação de tênis de mesa fez seu projeto em torno de R$ 10 milhões por ano. Representa um aumento de 600% em relação ao valor atual, que é de cerca de R$ 1,4 milhão.
"Fizemos esse projeto junto com o COB porque queríamos usar o conhecimento deles", declarou o presidente da entidade, Alaor Azevedo.

A reportagem apurou que o tênis estima em torno de R$ 5 milhões para seu projeto. E a esgrima, R$ 10 milhões.

O projeto da confederação de pentatlo moderno diz precisar de R$ 5,5 milhões para ter três centros de treinamento.

"Vamos conversar com o COB e com o ministério e ver em que podem ajudar e o que podemos fazer. Nossa vontade [projeto] aumenta ou diminui de acordo com a verba", afirmou o vice-presidente da entidade, Celso Sooma Sasaqui.

Há ideias modestas, como a de lutas, que quer dobrar a verba atual de cerca de R$ 1 milhão. Por enquanto, há os pedidos e a promessa. Mas só as decisões sobre a forma de repasse e a divisão dos recursos traçarão o tamanho do sonho de cada modalidade para 2016.

Folha de São Paulo

Confederação Filiada

Parceiro Oficial

Jogo Limpo

Patrocinadores

Apoiadores

Eventos
Calendário
Área de Filiados
Desenvolvimento
Universidade do Tênis de Mesa
Escolas de Treinadores
Escolas de Árbitros e Oficiais
Escola de Gestão
Certificações




Vamos conversar?