Por CBTM
A participação no XX Campeonato Latino-americano de Tênis de Mesa, realizado nesse mês de março em Cancun, no México, foi a quarta de Cazuo Matsumoto no torneio. O atleta já havia disputado a competição em Medellín, na Colômbia, em 2006, em Garulhos, São Paulo, em 2007 e em San Salvador, capital de El Salvador, em 2009. Depois de sair campeão no ano passado tanto na categoria individual, quanto nas duplas e na competição por equipes, esse ano, Cazuo ficou com o ouro nas duplas mistas, duplas masculinas e com a prata no individual, além de ficado também com o título por equipes.
Cazuo está agora se preparando para o Mundial por Equipes que acontece na Rússia, no fim de maio. Além disso, o atleta ainda tem pela frente seis jogos da liga francesa.
Em entrevista ao site da CBTM, Cazuo falou sobre sua participação no Latino-americano:
- Quais foram as diferenças que você viu nesse torneio no México, em relação a sua participação nos outros anos?
Essa foi a quarta vez que disputei o torneiro. Acho que esse Latino-americano estava muito forte, como todos os outros, exceto pelas ausências do Lin Ju (atleta chinês naturalizado dominicano) e do Thiago Monteiro.
- Você perdeu a final individual para o chinês naturalizado argentino Liu Song. A China é a grande potência mundial do Tênis de Mesa. Então, como é jogar uma final com um atleta oriental?
Acho que qualquer final do Latino seria difícil, independentemente de ser o Liu Song. Mas, com certeza, sendo ele, a dificuldade foi maior. Ele é um jogador com muita experiência e conseguiu se adaptar rápido ao meu estilo. E, vejo isso como um desafio, jogar com um naturalizado. Acho que muita gente deve pensar assim e eu quero sempre ter a oportunidade de jogar contra jogadores mais fortes do que eu.
- Na competição de duplas mistas você e a Lígia Silva ficaram com o ouro. Qual a diferença em se competir em duplas?
Uma grande diferença em se jogar em duplas é o saque. Sempre temos que sacar em diagonal da direita, então eu acho que isso facilita um pouco para quem é canhoto na hora da recepção. E eu acho que eu e a Lígia conseguimos nos entrosar bem. Ela está acostumada a treinar com homens, então, na hora em que ela recebe de um homem, não estranha muito os ataques.
- O Brasil foi mais uma vez campeão por equipe, o que prova que nosso país tenha, talvez, o melhor Tênis de Mesa das Américas. Como é para você fazer parte desse time?
Para mim é uma honra jogar nessa equipe e poder representar o Brasil nas competições. Não é sempre que você pode jogar ao lado de Hugo Hoyama, Thiago Monteiro e Gustavo Tsuboi.