Por CBTM
Depois do bom desempenho no XX Campeonato Latino-americano - campeã geral e ouro por equipes masculino e feminino e nas duplas mistas e masculina - realizado no começo do mês em Cancun, no México, a seleção brasileira de tênis de mesa viajou nesta quinta para encarar mais um desafio fora de casa. Os mesatenistas brasileiros participam de 19 a 31 de março dos Jogos Sul-americanos na cidade de Medellín, na Colômbia. A equipe brasileira está escalada com Hugo Hoyama, Gustavo Tsuboi, Eric Mancini e Humberto Manhani Junior, no masculino, e Lígia Silva, Karin Sako, Jéssica Yamada e Carolina Kumahara, no feminino. Os atletas serão acompanhados pelos técnicos Lincon Yasuda e Jean-rené Mounie. A chefe da delegação é Daniele Schroeder.
"A minha preparação foi muito boa para esta competição. Tenho muito respeito pelas adversárias que vamos enfrentar mas eu não estou indo só para competir, quero ganhar todas as medalhas que puder. Amo desafios e mais ainda, adoro representar meu país em competições como estas", afirmou Lígia, que chega ao torneio mordida depois da prata no individual no Latino-americano.
Sobre os Jogos Sul-americanos
O Jogos Sul-americanos são o maior evento esportivo do continente. Também participam atletas de países da América Central e do Caribe. Os Jogos são a principal competição organizada pelo ODESUR, Organização Desportiva Sul-americana.
Uma das características mais marcantes dos Jogos Sul-americanos é a de reunir esportes Olímpicos com outros fora do programa oficial como, por exemplo, boliche e karatê. Assim como as Olimpíadas, os Jogos acontecem de quatro em quatro anos e a primeira edição foi realizada em novembro de 1978, em La Paz, na Bolívia. Depois foi a vez de Rosário, na Argentina; Santiago, no Chile; Lima, no Peru; Valencia, na Venezuela; Cuenca, no Equador; Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Belém, no Brasil; e Buenos Aires, na Argentina receberem o sul-americano.
O Brasil é o segundo no quadro geral de medalhas com 310 medalhas de ouro, 250 de prata e 212 de bronze. Ficando atrás apenas da Argentina com 635 de ouro e a frente de Venezuela (258) e Chile (227).
