Por CBTM
A partida decisiva que o Brasil disputou com a Itália, pela fase de grupos da Segunda Divisão do Campeonato Mundial, contou com as ilustres presenças dos franceses Michel Gadal, consultor da CBTM, Michel Zany, Presidente executivo da Cornilleau, Cédric Corre, Diretor de marketing e competição, e Jean Phillippe Gatien, campeão mundial 1993.
Todos assistiram e torceram ao lado do Presidente da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, Alaor Azevedo, que aproveitou a oportunidade para fazer uma breve análise do desempenho brasileiro em Dortmund.
Masculino
O começo foi bom com as vitórias sobre a Holanda e Bósnia. No jogo contra o Iran, as duas partidas que perdemos tiveram um efeito ruim, pois Thiago não poderia ter pedido quando liderava o placar com 5 x 1. Tsuboi também teve problema parecido. Acredito que isso serve de alerta para que nas próximas fases não cometamos os mesmos erros. Nesse nível não podemos dar ao luxo de perder partidas nessas condições.
Cazuo até agora tem mostrado excelente desempenho ganhando todas as partidas. Ele, como Thiago, está sendo observado, pois apenas um será membro da possível equipe olímpica brasileira em Londres. O Brasil está lutando contra Argentina por essa vaga e o melhor classificado aqui estará nos Jogos Olímpicos. Um fato interessante que gostaria de destacar é que encontrei o diretor de Tênis de Mesa da Holanda que fez o seguinte comentário depois do jogo contra eles: o Brasil está na divisão errada, exaltando o nosso crescimento e força aqui na Alemanha.
Feminino
O Brasil perdeu um jogo praticamente ganho para Portugal na estreia. Estivemos na frente e não conseguimos fechar. Precisamos trabalhar melhor o psicológico de nossos atletas para esses momentos cruciais da partida. Contra Luxemburgo, equipe mais forte da chave, conseguimos realizar uma boa partida, entretanto a superioridade das nossas adversárias foi nítida. Tirando a derrota para Portugal está tudo sobre controle até o momento. Caroline mostrou maturidade; Lígia experiência. Já Jéssica correspondeu bem quando exigida. Foi importante para as meninas do Brasil a preparação na França antes do mundial. Tiveram a oportunidade de treinar com a equipe francesa para se adaptar ao alto nível. Brevemente teremos um reforço significativo com a naturalização da Gui Lin. Dessa maneira iremos ter uma equipe proporcional à masculina.
Consultoria francesa
Nosso visível progresso se deve a consultoria bem ampla que temos com Michel Gadal e Jean Rene Mounie. Eles abriram as portas do centro de treinamento francês para nossos jogadores, como também a indicação para outros clubes. Outra ação fundamental trata-se da orientação com relação à implantação da detecção de talento em nosso país. Só temos muito a agradecê-los.