Notícia

'É um feito que todo atleta gostaria de ter', diz Hugo, sobre sexta Olimpíada

Por CBTM

30/04/2012 20h38


Hugo Hoyama disputará sua sexta Olimpíada - Alex Silva/AEHugo Hoyama consegue dimensionar em palavras qual vai ser sua reação ao sacar para o primeiro jogo do torneio olímpico em Londres. O simples movimento, que executou incontáveis vezes em 36 anos de dedicação ao tênis de mesa, vai colocá-lo na história do esporte brasileiro em Jogos Olímpicos.

Aos 42 anos, o mesa-tenista disputará sua sexta Olimpíada, igualando-se ao velejador Torben Grael no posto de atleta com mais participações nos Jogos. "Procuro não pensar muito nisso. Fui participar de um evento dos cem dias para os Jogos e já senti minha perna tremer", confidencia. "Será a minha maior conquista até hoje."

A trajetória de Hugo Hoyama em Jogos Olímpicos começou há 20 anos, em Barcelona-1992, na Espanha. Depois, o mesa-tenista representou o Brasil em Atlanta-1996, Sydney-2000, Atenas-2004 e Pequim-2008.

"É um feito que todo atleta gostaria de ter e que isso possa servir de exemplo para os outros. O importante é colocar na cabeça que não tem idade nem para começar nem para terminar. Você precisa traçar objetivos na carreira e tentar alcançá-los."

 

VITÓRIA MARCANTE
Hoyama nunca ficou próximo da medalha. A melhor participação foi em 1996, quando ficou em nono lugar. Na primeira fase, porém, conquistou uma vitória histórica sobre o sueco Jorgen Persson, que era um dos dez melhores mesa-tenistas do mundo e havia sido campeão mundial em 1991. "Foi uma vitória importante não apenas para mim, mas para o tênis de mesa brasileiro."

As lembranças serão eternas. “Em Barcelona, em 92, vi de longe, na Vila Olímpica, um grandão, careca... E era o Charles Barkley. Lembro também que na cerimônia de abertura, os caras do Dream Team (time de basquete dos Estados Unidos), Michael Jordan, Magic Johnson, David Robinson, ficaram em um canto, esperando para entrar..."

Em Londres, Hoyama sabe que é impossível conseguir uma boa colocação diante do nível praticado, principalmente pelos chineses, que defendem outros países além da China por causa das naturalizações, mas promete não entregar os pontos com facilidade. "Quero chegar tranquilo. Sei que quando estou bem concentrado, quando encaixo meu jogo, posso conseguir boas vitórias."

A vontade de não fazer feio em sua despedida dos Jogos deve fazer Hoyama abrir mão de participar de um momento marcante para o atleta: a cerimônia de abertura. O torneio começa no dia seguinte. "É especial. Os atletas ficam ansiosos, esperando como será acesa a pira olímpica", disse Hoyama, que só não participou da abertura em Sydney.

Agência Estado

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